Olha a Passante aí, gente!
Chegar de mansinho não é seu forte! Ela gosta dos holofotes! Ora, gélida, como iceberg, ora, fumegando, como gêiser. Oxigênio e hidrogênio são seu forte. Tem uma quedinha pelos dois, sabe da importância deles para a vida, como um todo!
Dia desses uma forte onda de calor a fez transpirar. Mal humorada, precipitou raios e trovões para se refazer e regular a temperatura. Deu certo! Escancarou a sua umidade para refrescar a todos. Outro dia, ela ficou sabendo por uma revista cientifica que, se encontra em todo o universo, e, pode ser um subproduto de formação estelar. Egocêntrica! “Tenho certeza, que fui a inspiração para aquele, cântico dos cânticos, um hino de amor, feito pelo compositor-poeta Guilherme Arantes. “______ que nasce na fonte, serena do mundo e que abre um profundo grotão...”” ” Você, se lembra desta bela declaração de amor escrita por ele, Leitor?”
O medo de perdê-la está fazendo o ser humano procurá-la em lugares longínquos do cosmos. Dia desses a revista Science publicou a descoberta de uma parente sua em Marte... fluxos, contendo alto teor de sal... “Não sou saborosa para os humanos vindo deste modo!”
A massa humana está ficando descontrolada... mal educada, espalha resíduos poluentes por onde passa, a decomposição destes poluentes em seu meio a está matando. Corre por ela, infinidades de garrafas plásticas, libertando toxinas, fazendo crescer colônias maléficas de microorganismos. Bactérias, protozoários, fungos patogênicos, se instalam contaminando e matando a vida que reside nela.
Já na Grécia Antiga os “filósofos da natureza” ficavam admirando os fenômenos naturais, excluindo a mitologia para explicá-los. Deste modo, eles estudaram esta bela “passante” para constatarem, ser dela, a origem de todas as coisas.
O tempo passa e o homem continua a aperfeiçoar sua máquina mortífera... a ambição. Consumo desenfreado na indústria, na lavoura... desperdício, poluição atinge proporções assustadoras e ameaçadoras para a vida no nosso “Planeta Azul”. A passante esta adoentada! Foi para o UTI! Morre um pouco a cada dia! Pare e repense: Como, você a esta tratando? Você a usa com consciência? Você procura plantar árvores ao redor dela para preservá-la melhor? O que, você faz com o lixo que segura nas mãos? Aonde, você o joga?
Thomas Fuller escreveu: “Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à _________.” Descobriu quem é ela?
E, você, Leitor dá valor a esta deliciosa “Passante”?