Brasil x Colômbia: Empate Glorioso
Sou um torcedor brasileiro e, como tal, gosto de ver o meu time jogando bem, de preferência goleando, humilhando o adversário, trazendo-me a alegria da vitória. No entanto, o futebol nem sempre é assim e não existe equipe que vença seu jogos 100% das vezes.
Assistindo ao espetáculo entre Brasil e Colômbia, disputado nas não tão mais estrangeiras terras americanas, em New Jersey, para ser preciso, fiquei com a alma lavada por ver o Brasil, mesmo sob um empate, jogando bem.
Não foi, ainda, o toque de bola precioso, límpido e alegre retumbante que nós tanto queremos ver, mas a equipe mostrou notável evolução e uma afirmação por parte de muitos jogadores que nos fez antever um futuro próximo da realidade que tanto almejamos.
Destaca-se a estrela de Kaká, que recentemente tanto nos fez falta, evoluindo e trazendo para si o melhor dentro da responsabilidade e carência que tínhamos de um líder em campo. Tratou de assumir o jogo: driblou, correu com determinação em direção ao gol, acertou a trave, peitou zagueiro adversário, empurrou a equipe e mostrou que vestiu o fardão de comandante. Era isso uma das peças que precisávamos: um comando em campo. A equipe sentiu-se mais segura e jogou leve contra um adversário entrosado, que vem fazendo uma razoável eliminatória de Copa devendo ser uma das forças da próxima disputa. Kaká voltou e isso foi de um peso extraordinário.
Apesar de perder um gol cara-a-cara, além de ter desperdiçado um pênalti de forma bizarra, Neymar não decepcionou e mostrou a habilidade, velocidade e determinação que dele se espera. Desfazendo-se de toda mitologia que cerca sua figura, ele cresce quando é o que nasceu para ser: um moleque, no bom sentido, que desconcerta o adversário com lances velozes e magníficos.
Os volantes também agiram bem, tendo Ramirez, dessa vez, jogado com cabeça no lugar e cumprindo a venturosa missão de destruir, dentro do possível, as pretensões de avanço do adversário. A defesa, embora tenha vacilado no lance do gol colombiano, como um todo portou-se com primazia, podendo-se ressaltar que mesmo o goleiro (uma posição ainda não definida), jogou como se deve transmitindo-nos enorme segurança.
Caso Oscar tivesse se saído melhor, pois não estava em noite brilhante, poderíamos ter deixado o campo com uma magnífica vitória.
Apesar de nossos naturais equívocos, fiquei com boa impressão no empate que trouxe de volta o que mais nos faz falta: um jogo alegre. Mano Menezes, arduamente criticado nesta jornada, ainda tem o que acertar, mas pelo menos podemos ter a esperança de que a equipe se encontra no caminho certo e evoluindo em vários aspectos, principalmente na marcação.
Que em casa, em 2014, consigamos novamente levantar a Taça do Mundo que de nossas mãos nunca deveria ter saído... E desejar isso, também é ser brasileiro!
Assistindo ao espetáculo entre Brasil e Colômbia, disputado nas não tão mais estrangeiras terras americanas, em New Jersey, para ser preciso, fiquei com a alma lavada por ver o Brasil, mesmo sob um empate, jogando bem.
Não foi, ainda, o toque de bola precioso, límpido e alegre retumbante que nós tanto queremos ver, mas a equipe mostrou notável evolução e uma afirmação por parte de muitos jogadores que nos fez antever um futuro próximo da realidade que tanto almejamos.
Destaca-se a estrela de Kaká, que recentemente tanto nos fez falta, evoluindo e trazendo para si o melhor dentro da responsabilidade e carência que tínhamos de um líder em campo. Tratou de assumir o jogo: driblou, correu com determinação em direção ao gol, acertou a trave, peitou zagueiro adversário, empurrou a equipe e mostrou que vestiu o fardão de comandante. Era isso uma das peças que precisávamos: um comando em campo. A equipe sentiu-se mais segura e jogou leve contra um adversário entrosado, que vem fazendo uma razoável eliminatória de Copa devendo ser uma das forças da próxima disputa. Kaká voltou e isso foi de um peso extraordinário.
Apesar de perder um gol cara-a-cara, além de ter desperdiçado um pênalti de forma bizarra, Neymar não decepcionou e mostrou a habilidade, velocidade e determinação que dele se espera. Desfazendo-se de toda mitologia que cerca sua figura, ele cresce quando é o que nasceu para ser: um moleque, no bom sentido, que desconcerta o adversário com lances velozes e magníficos.
Os volantes também agiram bem, tendo Ramirez, dessa vez, jogado com cabeça no lugar e cumprindo a venturosa missão de destruir, dentro do possível, as pretensões de avanço do adversário. A defesa, embora tenha vacilado no lance do gol colombiano, como um todo portou-se com primazia, podendo-se ressaltar que mesmo o goleiro (uma posição ainda não definida), jogou como se deve transmitindo-nos enorme segurança.
Caso Oscar tivesse se saído melhor, pois não estava em noite brilhante, poderíamos ter deixado o campo com uma magnífica vitória.
Apesar de nossos naturais equívocos, fiquei com boa impressão no empate que trouxe de volta o que mais nos faz falta: um jogo alegre. Mano Menezes, arduamente criticado nesta jornada, ainda tem o que acertar, mas pelo menos podemos ter a esperança de que a equipe se encontra no caminho certo e evoluindo em vários aspectos, principalmente na marcação.
Que em casa, em 2014, consigamos novamente levantar a Taça do Mundo que de nossas mãos nunca deveria ter saído... E desejar isso, também é ser brasileiro!