ACEITAR PERDÃO - UM ATO DE AMOR

Creio que todos nós já passamos por uma situação em que fomos feridos e magoados. Daqueles momentos em que o nosso mundo rui, onde somos atingidos por flechas inflamadas de morte emocional. Quem ainda não passou por isso, está sujeito, a qualquer instante. Uma mistura de tristeza, dor, ódio, angústia e raiva toma conta do nosso ser. Um conflito se dá dentro da gente: Por um lado, o desejo de livrarmo-nos desses sentimentos, o mais rápido possível. Por outro, masoquistamente os alimentamos, como num romper insano de vingança, desejando que o ofensor saiba o que estou sentindo por ele. Mas, o certo é que enquanto eu carregar tais coisas dentro em mim, como veneno elas me consumirão a alma. Só tem um jeito, uma solução, um antídoto: O perdão. O perdão liberado é algo extraordinariamente, poderoso. Impressionante que quando o ofendido libera perdão ao ofensor, esse ganha liberdade e aquele, mais ainda. Enquanto pedir perdão é um ato de coragem, perdoar é um ato de amor. Na cruz do Calvário, o exemplo maior: "Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem". Jesus estava certo que não poderia partir sem perdoar, sem liberar perdão. Todos nascemos livres. Mas, quem não perdoa será eternamente prisioneiro de sua própria falta de perdão. Sem dúvida, a essência do amor é o perdão concedido.

(Leia, também: Pedir perdão - um ato de coragem)