PUTARIA LEGALIZADA

O politicamente correto é uma farsa para ocultar políticas incorretas.

Eu respeito as pessoas como pessoas. Que suas opções sexuais se fodam. Não tenho nada a ver com o que elas fazem na cama, mas o que elas fazem nas ruas.

Não tenho nada contra gays, tenho contra “gaysistas”. Assim como um macho não faz mal a ninguém, só o machista.

Tenho amigos gays, parentes gays... Os amo e os respeito. Mas isso não quer dizer que uma minoria gay tenha que fazer a gente enxergar o mundo pessoal e social pela ótica sexual.

Ora, quer dizer que um padre ou pastor não podem ser contra a união homossexual, mas numa parada gay, os homossexuais podem fazer caricaturas de santos em posições sexuais? E olhe que nem sou católico praticante, tampouco devoto de santo algum.

Ser gay, ou pobre, ou negro, ou aleijado nunca foi requisito de bom antecedente. Seja quem for, se uma pessoa age contra os preceitos sociais, as regras de trato comum ou, age criminosamente, essa pessoa merece punição e crítica.

Entendam de uma vez por todas: caráter não tem a ver com etnia, nem com condição financeira, nem com opção sexual; caráter tem a ver com zelo, respeito e cuidado com o meio social.

Quer dizer que agora é feio, antiquado e careta ser machão estilo Seu Lunga, mas é bonito, moderninho e escroto ser bi ou metrossexual? Ora, nenhuma coisa, nem outra. Mas é cada qual na sua e quem quiser praticar que pratique e quem quiser criticar que critique.

O direito de criticar nunca deve ser vetado. Essa é a primeira afronta que um governo ditador começa a fazer: reprimir a crítica para ser calada uma maioria. É o mesmo caso de um país que tem 80% da população cristã ser tido como um país laico. Você cala uma maioria. Poderia sim, ser instituída uma religião oficial sem menosprezo das outras.

Quer dizer que se chegar um brasileiro lá no mundo islâmico e pegar o culto cristão, repudiando os mulçumanos “vai pra bala”, mas aqui no Brasil podem vir gente do mundo islã e começar e pregar sua cultura, seus costumes e ter novela global que transmite isso direito, devendo a gente ficar de bico calado?

Isso é a pura aceitação da subserviência cultural. Isso mata os laços estreitos históricos os quais se fundaram uma nação.

Ser brasileiro hoje em dia é meio difícil.

É simples o caso: nenhuma conduta humana está longe de ser criticada. Eu não critico, nem nunca critiquei a conduta gay, mas quem quiser criticá-la, ou não quiser fazer parte e até não conviver com ela, tem todo o direito. O que não pode haver é agressão.

Democracia nunca foi calar uma maioria em favor de uma minoria, muito menos vice-versa; democracia é o respeito a ter respeito e o direito de crítica a tudo que possa ser criticado, porém ninguém ser agredido. Até porque confundir crítica com agressão é o mesmo que confundir aparência com reflexão. Coisas plenamente distintas.

Quer dizer que se dois machões espancam um gay é machismo e homofobia. E quando dois gays espancam um machão é o que?

Gente, já existe punição pra quem agredir e desmoralizar alguém. Não precisa vir uma elite “gaysista” e pregar um culto contra a homofobia, se nem eles sabem o que é homofobia.

Fico imaginando uma missa ou um culto protestante, o padre e o pastor dizendo: “rogai por nós, senhor, que todos aqui formem suas famílias e tenham filhos, homem se apaixonando por mulher e mulher por homem”. O fieis vão e dizem: “amém”. Pronto, quer dizer então que todo mundo iria parar na cadeia, pois seria esse um ato homofóbico? Santa paciência!

Só um exemplo, sou a favor do reconhecimento da união civil estável homoafetiva. Sou contra, no entanto, ser ensinado nas escolas como crianças do mesmo sexo pimbam. Era isso que pregava a cartilha gay. É óbvio, não existe cartilha ensinando crianças do sexo oposto a fazer sacanagem hetero, por que haver uma ensinando a sacanagem gay? Isso deve ser um processo natural.

E por favor, não venham me classificar de retrógrado, como se eu quisesse com isso está voltando à idade média, pois caso contrário, com a sodomia, ou o homossexualismo, dessa vez legalizados, vocês estariam voltando à idade antiga.

Sou pós-moderno... Ou melhor, pós-contemporâneo até: defendo o direito de todo mundo criticar, mas sobretudo o direito de todas as classes saberem ser criticadas.