Homem simples, cuja alegria se encontrava na “fidelidade às cores" . Um pintor pernambucano. A fama não o alcançou – partiu deixando muitas das suas obras penduradas, emoldurando paredes, das casas de pessoas influentes. Algumas, bem intencionadas lhe pagaram de forma consciente, outras, nem tanto...
Somos conhecedores da triste história, sobre a vida de alguns artistas, não só de Pernambuco, ou do Brasil, mas de famosos de nacionalidades diversas: Mozart e Van Gogh estão dentre esses pintores, escritores, e poetas, que chegaram ao término de suas vidas de forma trágica, catastrófica, entre frustrações, loucuras, e suicídios, quando não... na mais completa miséria.
Alguns alcançaram à fama, após as suas partidas rumo ao infinito, onde brilham entre outras estrelas.
Há nesse infinito um astro brilhante: Jessé! Depreciado e ignorado, em vida, por muitos; quase sempre levado ao ridículo. Porém, por estes, explorado – quantos compraram às suas telas “a preço de bananas,” abrilhantaram às paredes principais de suas casas, gabinetes, e consultórios...
Jessé não se deleitou com os frutos do seu maravilhoso talento. Pintava, constantemente, e corria para vender a tela ainda fresca.
Jessé das mil facetas; dos florais; dos casarios; e, por fim, das mulatas dos grandes olhos.
A sua obra Imortalizada é digna dos nossos aplausos; de sua pessoa, e arte... Saudade, seus pincéis que o digam.
A Crônica intitulada: A ARTE DE JESSÉ - PINTOR PERNAMBUCANO da Jornalista e Pintora EstherRogessi foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.
Recife, 13/11/12
¹Fotos do Blog do GB; a foto do pintor Jessé é da autoria de Júlio Leite.