Cadeira elétrica da realidade

O mundo está mudando e, com ele, todas as outras coisas. As florestas que todos pediam para preservar, um ou outro vai lá e (PUFT!) faz com que ela suma de repente. Os amores eternos duram meia-hora. Pessoas se casam dizendo que se amam e por qualquer bobagem já pedem o divórcio. Pessoas têm preconceito com o próximo. As estimativas do fim do mundo subiram - hoje em dia as pessoas estão o fazendo acabar cada vez mais rápido.

Pessoas não lutam para serem inteiras, acreditam que uma mágica vai acontecer e, de uma hora para outra, a cara metade vai aparecer. Nem para conseguir os próprios sonhos as pessoas deixam a preguiça de lado para correr atrás, acham que o destino vai dar tudo de bandeja e quando vêem que não é assim, sentem-se frustrados – por uma ilusão criada por eles mesmos.

As pessoas estão, a cada dia, tornando-se mais egoístas. Como se, apesar do mundo ser o quebra-cabeça, acham que uma pequena peça fizesse uma falta estrondosa, e realmente pode fazer se for uma boa pessoa, de gente ruim o mundo está lotado.

A saúde está ficando em segundo plano, assim como a segurança, educação, e outras coisas que realmente importam. Temos, realmente, um país lindo por natureza, mas algumas pessoas aparentam ter orgulho de deixá-lo feito, não esteticamente e sim pelas ações praticadas.

O mundo está pedindo socorro, todos percebem e acham melhor ignorar. Vê-se que é bastante comum ignorarem o que realmente importa e/ou vale a pena. Estamos deixando o mundo escorrer em nossas mãos, por incrível que pareça, não fazemos nada para deter enquanto há tempo; depois nos restará uma incessante luta contra o tempo; palmas para a estúpida sociedade do mundo atual que, ao invés de tentar organizar o mundo, rotulam pessoas e o destroem cada vez mais.

Aninha Torres
Enviado por Aninha Torres em 12/11/2012
Código do texto: T3982386
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