São Paulo sitiada.
A violência que temos vivido nesses últimos dias,mais do que amedronta faz refletir.Onde estão as políticas públicas relacionadas à segurança da população?Quem são os responsáveis pelo caos que se instalou em São Paulo?
As autoridades estão atadas e vêem seu efetivo policial sendo dizimado. Os cidadãos que trabalham, estudam, pagam impostos e batalham por uma vida melhor e mais digna não podem retornar às suas casas sem sentir medo após o "toque de recolher". Quem está aprisionada é a população, refém de um sistema no qual quem sai em vantagem é o bandido.
Acordar cedo e sair pra trabalhar tem sido no mínimo aterrorizante para a maioria, que sai deixando a família sem saber se chegará, ou se quando chegar estarão todos ali, ou até mesmo se não receberá ao longo do dia um telefonema informando algo desolador, talvez o dia transcorra bem e ele consiga entrar no ônibus para ir embora, mas chegará ao seu destino ou será incinerado?
Já nem se diferencia o noticiário de um filme como aqueles campeões de bilheteria trazidos da terra do Tio Sam, ou como no nosso orgulhoso cinema nacional "Tropa de Elite".
E há os que dizem que o fim do mundo está próximo, mas não se deram conta de que o fim já está acontecendo, não precisam esperar mais, não existe uma data específica, todos os dias o mundo acaba um pouco. Em algins anos, sendo otimista, não haverã mais nada para ser contado, mais ninguém pata ser morto; inocente ou não. Dá para vislumbrar uma cena de filme: O chão forrado de balas como em "O senhor das armas", homens encapuzados portando metralhadoras e fuzis, isso tem na maioria dos filmes policiais, tanques de guerra, montes de corpos como nos filmes que retratam o holocausto, enfim, façam uma busca de cenas parecidas e terão o fim do mundo retratado diante dos olhos, não esperem cogumelos gigantescos, ou meteoros se chocando com o planeta; o massacre acontece todos os dias, em menor escala para que as pessoas não se dêem conta de que serão as próximas.Em alguns lugares de São Paulo é só passar das 22h na rua.
: "São Paulo está virando uma Gothan City, pena que nós não temos um Batman."