CRÍTICA E ELOGIO NA BALANÇA DA VIDA
Elogiar é um exercício difícil para muitos de nós. Dá a impressão que andamos armados, o tempo todo. A crítica é a nossa munição. Com que facilidade disparamos críticas e ferimos as pessoas. Alguns, inclusive, se orgulham do jeito crítico de ser, argumentando que é franco e verdadeiro, curto e grosso. Entretanto, uma das grandes virtudes que alguém pode cultivar em sua vida, é a do elogio sincero. Quem vive a criticar, quando elogia, as pessoas desconfiam e, até, anulam o valor do tal. Entretanto, quem pratica o elogio, quando faz uma crítica, as pessoas fazem questão de ouvir e assimilar. Não que fazer alguma crítica seja algo errado. A questão não reside no fato de se fazer crítica, mas, em ser crítico, depreciativo. O grande laboratório dos exercícios de crítica e elogio é, sem dúvida, o nosso lar. Acredito que deveríamos pesar a crítica e o elogio na balança do relacionamento familiar. Assim, teríamos uma noção do que está pesando mais e para onde estamos mais pendentes. Se não pusermos um basta em nossas avalanches de críticas dirigidas aos nossos filhos e cônjuges, por exemplo, acabaremos por destruir iniciativas, produtividade, alegria e autoestima. Mas, se exercitarmos o elogio, ergueremos ânimos, ajudaremos no desabrochar de potenciais e faremos do fraco, um forte. Pra não dizer que não vai fazer mais críticas, que tal uma autocrítica, agora? Vai fundo. Você pode muito mais. E, antecipadamente, parabéns pelo esforço.