VIVER SEM PAZ....

Muitos podem viver e respirar sem o que entendo como paz absoluta.

E o fazem com tranquilidade.

Paz absoluta é estar sem espírito armado para aqueles seres mais próximos que integram sua família. E mesmo sua relação em universo de verdadeira amizade, aquela que tem prazer de ser desfrutada, e não se aproxima do interesse e não espreita na inveja.

Devemos ser vizinhos do relacionamento sem barreiras, “caras fechadas”, “palavras medidas”, “cumprimentos entre dentes cerrados”. Isto pode ocorrer com conflitos que podem surgir.

Devem ser resolvidos com o mais excelente veículo posto a servir a humanidade; a franqueza. Ou se define com clareza os desencontros e interpretações errôneas, que não devem ser guardados em ressentimentos não esclarecidos, ou sedimenta-se a ruptura, o que não é desejável.

PERDE-SE A PAZ...

Existem razões maiores, sempre, para que o todo, os componentes dessa família, compreendam os desenvolvimentos de fatos indesejados, como ofensas descabidas, que em direito penal chamamos de “motivo fútil”, desproporção entre a causa e o efeito, a motivação da conduta e a reação desproporcional.

A razão maior é a harmonia que possibilite a paz absoluta e o convívio franco, sem barreiras e freios para os sentimentos presentes.

Só um fato é censurável e merece cuidado especial, as ofensas graves, que não podem ser absorvidas nem com a máxima compreensão, tenham origem descabida ou não.

O respeito é a primeira condição do convívio, sem ele, afasta-se o requisito que clama pela paz absoluta e vive-se mesmo sob esse escudo insatisfatório, armados em espírito, na presença de quem desrespeita e não tem humildade de reconhecer o erro, tenha a origem que tiver.

A paz absoluta deve ser o alvo, mas o reconhecimento dos erros é necessário para o crescimento e armadura didática para continuar compreendendo e entendendo as razões do convívio.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/11/2012
Reeditado em 09/11/2012
Código do texto: T3977165
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