“As asas da borboleta, deve ser bom.”

A borboleta a voar, como a dançar feito louca, a procura de um parceiro.

A necessidade é real.

Pois sabe que o prazer tem algo de bom.

A sua inteligência tem ambição.

Pois seu coração atormentado chora por um apaixonado.

Liberdade é a palavra que ela sonha, até o fim de sua passagem.

Mas antes que tudo termine, ela precisa ter sorte.

Para o prazer ser vencido. E assim feito louca ela dança. Uma dança de acasalamento. Conhece a si e a seu parceiro, e num esforço feito louca.

Alcança o seu objetivo, de forma que nos mostra que simplesmente a natureza, é a arte de Deus. Pensei escrever uma crônica, mas alguns trechos, saíram em forma de rima, talvez a natureza quis assim, comecei com um passo, “o voar das borboletas.” Talvez quisesse também quem sabe, ser uma delas ou quem sabe, querer ter asas para voar livremente.

Sempre sonhei em voar, acho que deve ser bom. Deve ser legal ter asas e poder agarrar no ar tudo o que pudesse que passasse perto de mim. Uma coisa louca só de pensar, tudo vindo ao meu encontro, como uma festa ou como morrer, penetrando no espaço sem rumo e sem ter um fim. E no infinito me perderia, sem que eu desfizesse este sonho, ser um dia, uma borboleta.

E como conseguir este desejo e desvendar todo este desfecho, talvez eu pudesse praticar, vendo o voou das borboletas.

Neire Lú 08/11/2012

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 08/11/2012
Reeditado em 08/11/2012
Código do texto: T3975784
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