SANTA PACIÊNCIA
A impressão que tenho é que estamos vivendo o apogeu da geração do pavio curto. A paciência vai se tornando virtude rara. A começar no relacionamento em casa. É estranho porque temos menos paciência para com as pessoas que dizemos mais amar. Geralmente, somos mais pacientes com os de fora, com o vizinho, com os colegas. Mas, no seio familiar... É incrível como não temos paciência com os que nos são mais caros. Tem esposa e também marido que, no fundo, gostariam de ser tratados como "vizinhos", só pra receberem, de vez em quando, uma dose de delicadeza no trato. E se acha que exagero, preste atenção nos comportamentos do "Lar, doce Lar", e depois, me conta. Claro, que generalizar sempre é um risco. Mas, no caso do exercício da Paciência, é um risco calculado.