RIO DE JANEIRO
Uma reunião de trabalho foi marcada para ontem. No Rio de Janeiro, no bairro do Leblon, em um anexo do shopping Leblon.
Cedinho, já estávamos, eu e meu marido, no aeroporto, a saga da ponte área não traz brilho ao meu olhar, no entanto em menos de uma hora desembarcamos na cidade maravilhosa.
Rever o bairro da Lagoa, Copacabana, Ipanema, e o Leblon, trouxe-me à memória recordações doces, dos 6 anos que morei na cidade.
Após uma reunião muito produtiva, decidimos almoçar no "Ráscal", dentro do shopping Leblon. E como havia um espaço de tempo para o voo de volta para São Paulo, meu marido sabendo da minha vontade de rever a Barra da Tijuca, mais específicamente o condomínio "Novo Leblon", no qual moramos quando vivemos no Rio de Janeiro. Me convidou para irmos até lá. Ah, adorei, rever o caminho, que fiz por tanto tempo: túnel do Joá, praia de São Conrado, e finalmente a praia da Barra da Tijuca.
Ficamos admirados em como cresceu aquela região, quando ali residimos, existia um condomínio aqui outro acolá, e somente havia o Carrefour e o Barra shopping de comércio por ali. Ontem, nossos olhos ficaram cansados de ver tantos edifícios.
Realmente, olhamos estarrecidos, para tanta edificação de concreto. A Barra da Tijuca, antes tão linda aos meus olhos, hoje, se mostra afogada em meio aos prédios, e sufocada em meio a um trânsito caótico, (levamos mais de uma hora para chegar do Leblon, até a Barra, e o motorista de táxi, nos disse que isso é o normal).
Nem a visão do condomínio "Novo Leblon", do qual tenho gratas recordações, pelos amigos que fiz ali, e por ter minha filha, praticamente nascido e vivido seus primeiros anos dentro dele, me lembrou nem de longe aquele delicioso lugar de outrora, que era cercado de natureza por todos os lados.
Na viagem de volta, viemos conversando sobre esse progresso, sem medidas, que transforma bairros lindos como era a Barra da Tijuca, em um amontoado de edifícios sofisticados e caros, mas que mal deixam a brisa do mar chegar, e acabam com a natureza à sua volta.
A viagem em termos de negócios foi muito boa, além de nossas expectativas, e voltar a rever o Rio de Janeiro, cidade onde vivi por alguns anos e onde nasceu minha filha, foi muito agradável, o único ponto que tirou um pouco do brilho, sem dúvida foi saber que a Barra da Tijuca, de onde me mudei há 25 anos atrás, não existe mais. A que hoje existe, tornou-se um local totalmente descaracterizado de natureza, e irreconhecível daquela, que enchia meus olhos ao contemplar o horizonte.
A ganância imobilíaria está de fato por toda parte, e com ela a natureza recua empobrecida.
(Foto tirada ontem, com meu celular, por isso a qualidade não ficou tão boa)
Uma reunião de trabalho foi marcada para ontem. No Rio de Janeiro, no bairro do Leblon, em um anexo do shopping Leblon.
Cedinho, já estávamos, eu e meu marido, no aeroporto, a saga da ponte área não traz brilho ao meu olhar, no entanto em menos de uma hora desembarcamos na cidade maravilhosa.
Rever o bairro da Lagoa, Copacabana, Ipanema, e o Leblon, trouxe-me à memória recordações doces, dos 6 anos que morei na cidade.
Após uma reunião muito produtiva, decidimos almoçar no "Ráscal", dentro do shopping Leblon. E como havia um espaço de tempo para o voo de volta para São Paulo, meu marido sabendo da minha vontade de rever a Barra da Tijuca, mais específicamente o condomínio "Novo Leblon", no qual moramos quando vivemos no Rio de Janeiro. Me convidou para irmos até lá. Ah, adorei, rever o caminho, que fiz por tanto tempo: túnel do Joá, praia de São Conrado, e finalmente a praia da Barra da Tijuca.
Ficamos admirados em como cresceu aquela região, quando ali residimos, existia um condomínio aqui outro acolá, e somente havia o Carrefour e o Barra shopping de comércio por ali. Ontem, nossos olhos ficaram cansados de ver tantos edifícios.
Realmente, olhamos estarrecidos, para tanta edificação de concreto. A Barra da Tijuca, antes tão linda aos meus olhos, hoje, se mostra afogada em meio aos prédios, e sufocada em meio a um trânsito caótico, (levamos mais de uma hora para chegar do Leblon, até a Barra, e o motorista de táxi, nos disse que isso é o normal).
Nem a visão do condomínio "Novo Leblon", do qual tenho gratas recordações, pelos amigos que fiz ali, e por ter minha filha, praticamente nascido e vivido seus primeiros anos dentro dele, me lembrou nem de longe aquele delicioso lugar de outrora, que era cercado de natureza por todos os lados.
Na viagem de volta, viemos conversando sobre esse progresso, sem medidas, que transforma bairros lindos como era a Barra da Tijuca, em um amontoado de edifícios sofisticados e caros, mas que mal deixam a brisa do mar chegar, e acabam com a natureza à sua volta.
A viagem em termos de negócios foi muito boa, além de nossas expectativas, e voltar a rever o Rio de Janeiro, cidade onde vivi por alguns anos e onde nasceu minha filha, foi muito agradável, o único ponto que tirou um pouco do brilho, sem dúvida foi saber que a Barra da Tijuca, de onde me mudei há 25 anos atrás, não existe mais. A que hoje existe, tornou-se um local totalmente descaracterizado de natureza, e irreconhecível daquela, que enchia meus olhos ao contemplar o horizonte.
A ganância imobilíaria está de fato por toda parte, e com ela a natureza recua empobrecida.
(Foto tirada ontem, com meu celular, por isso a qualidade não ficou tão boa)