CAMINHOS DE UM MUNDO QUE FINGIMOS NÃO VER
Meus caminhos percorro a passos descompassados,sem o compromisso da perfeição,se chegar,será por vontade própria.Não sou alheio as influências, mas por agora me basto só.
Que meus olhos vejam o mundo desnudo,que a dor perfure na carne,que o sangue escorra pela testa em meio ao suor,que arda para valer,que o mundo me mostre a saída,pois nele,entrei sem pedir.
Metáforas inverossímeis de uma verdade que ninguém quer mais saber,já estamos cansados de um mundo que não dá satisfações,que não se importa com quem está morrendo,que os poucos que ficam sem ar,voltem cambaleando,pedindo ajuda e que lá pelas tantas recuperados voltem a ser nada.
Nossas ações refletirão no futuro,que não estão mais nos filmes,a esperança correu da tela do cinema,a desesperança tomou conta dos descompromissados que assim como,eu,se permitem ver o mundo sem julga-lo,apenas o vêem querendo viver,antes que seja tarde demais,para nós,todos.
Uma crítica do "por favor volte a ser como era antes",é egoísmo demais,querer voltar a um tempo,que só interessa a nós mesmos,a quem mais interessaria?são erros assim que nos consomem,entendo que não somos,plural,que nossa batalha é singular,mas deixar como está,também não é certo,mas que esse mundo que pregamos,melhore,e que não seja apenas para poucas pessoas.