É pra ser gentil?
Um milhão de satélites presos por aí, trazendo notícias do mundo velho, exacerbado, mais que real.
O mundo que enaltece sobre as pequenos corpos jogados em cada esquina.
Um mundo que cresce e irrompe sobre os poros de sua pele.Um punhado de fumaça rompendo as paredes dos músculos, aplicando o analgésico do pós-moderno.
Mais um milhão de satélites soltos, prestes à despencar sobre sua cabeça.Um milhão de pneumatóforos errantes, estimulando a consciência.A virtude ensaística, se perdendo em anseios de tantos outros corpos que habitam por aí.
-Um mundo não tão importante.
Os olhos enaltecidos, sobre um mundo não tão importante.Estrangeiros desmanchando no país, com olhos aturdidos, sobre um país benevolente.Assim seguem atraídos por salários impostos e incentivos fiscais; outros com tão pouca sorte acabam jogados nas fábrica têxteis.
O país das diretrizes adormecidas, edifícios crescendo e rompendo 3 km sobre o peito , com o discurso irreparável das normativas estatais.
Repartido em mil pedaços o mundo o engole.
Que lhe rachem o cranio, os neurônios se configurando, seu peito sorrindo e o mosaico sobre suas costelas.
Tragam-lhe os desfibriladores de mármore!
Os peitos frágeis; o soro anestésico que provém da tela.Os mesmos corpos agrupados; incorporando à mente manifestações miniaturizadas de características dos adultos.
Doutores sobressaltados, ditando as meretrizes da existência.
O tipo de coisa que sempre o coloca à prova.