“Sincronia da objetividade. Olha!! Eu dou pra coisa...”
Alguns anos, precisamente a três anos, eu tirei uma foto, e quando uma pessoinha viu, admirada falou! Nossa que linda, parece a “ vovó melão”. Olhei, olhei e falei, não é que parece com uns melões bem grandões... Mesmo!. E dos bons!. E rimos, juntas. E quando prestamos atenção no que falamos, no sentido de fazer algo mais. Resolvi publicar as fotos e montar um blogger com a ajuda de minha neta. E ali começou toda a minha história de ser uma blogueira como um nome pejorativo, piega “Vovó Melão.” Mas o que chamou mais a atenção não foram o nome e nem as histórias, mas sim as fotos. E de acordo com os padrões sociais, nem tudo pode ser mostrado além do limite de uma pessoa quando chega a uma certa idade. Mas o limite para mim foge as regras e se torna ilimitado até que eu ache que devo parar. E foi que aconteceu até agora. E a razão de eu escrever sobre isto, foi para esclarecer algo. Que de uma forma ou de outra eu tive que mudar o rumo do meu slogan “Vovó Melão.” Um símbolo em homenagem aos meus melões, que foi dado pela minha neta Joyce. Mas com o passar dos anos tudo vai se mudando, toma outra forma. Aquilo que me encantou, a ser a 1ª Vovó Melão em um blogger, começou a me incomodar, não como nome que por sinal eu o levo comigo aonde vou, pois eles estão tatuados em mim. Mas como na vida, nada é sozinho, resolvi lhe arranjar um par, e sem pedir licença, coloquei do seu lado o “Neire Lú.” A medida que o tempo foi passando o nome “Vovó Melão” foi se distanciando pelo simples fato da minha frequência na “UNAI.” E assim, fui desta forma compartilhando minhas histórias, minhas crônicas.
E com isto em destaque, o nome “Neire Lú. Ia cada vez mais parecendo. E a pergunta que eu fazia para mim. Qual dos dois eu deixo? E que rumo tomar? E assim, “ o homem primeiro desvenda a sua inteligência e depois passa a desconfiar dela mesma”! E então com todo cuidado aos poucos fui retirando entre uma e outra crônica, o nome fantasia, o meu “Vovó Melão”. Não sei se vai dar certo, fazer isto. Mas os meus sentidos diz que será melhor para mim. E arranca-lo de mim seu plateia, seria uma injustiça não é mesmo! Devo a todos consideração e satisfação, por hoje eu estar ao longo deste tempo, ilustrando esta minha comunicação. E assim observo: O que é possível a esta realidade, que atuo.
Desde o princípio fui armazenando em minha mente, tudo o que era importante para mim e para quem iria ler a minha escrita. E assim fui desenvolvendo uma escrita, sem saber se ao menos eu seria capaz de receber aplausos. Transmitia o que saia da minha alma. E desta minha simples comunicação abstrata, consegui chegar a uma rede social, a UNAI Universidade para todos(UNAI é o fruto da parceria entre a Universidade Braz Cubas, Escola da Maturidade Aberta á Integração). Muito interessante, que atua em desenvolver um trabalho que minimiza o momento mais critico da nossa terceira idade. E este convive-o, fez com que eu deslanchasse mais em meus interesses.
E assim consegui evoluir na minha escrita, na gramaticada da língua portuguesa, com ajuda da minha professora “Onélia”. As vezes pode parecer um pouco ilusório de imaginar esta realidade. Pois as vezes somos bombardeados por coisas que veem em nossa cabeça. E assim fico a pensar, o que é isto, será real? Mas é!
Pois a grande resposta para tudo isto é a “sincronia da objetividade.” Armazenei e selecionei tudo o que seria útil para o meu progresso e sempre atenta para os pequenos detalhes, para que nada saísse fora do meu controle, com segurança e dinamismo eu ia escrevendo, com um único objetivo, enviar informações sobre o que é chegar na terceira idade, de forma presente na nossa sociedade. E, este esforço não foi em vão. Pois de acordo com o que eu escuto falar sobre as minhas crônicas, olha! Eu dou “Pra coisa” sem generalizar viu... Dou para ser uma escritora, seus “bobinhos.”
E evoluir quero cada vez mais, não importam os obstáculos, quero compreender que “dados armazenas” para si, desenvolvem grandes objetos. Como está minha escrita. E hoje neste trevo deste meu convívio, entre Vovó Melão, Madame X e a “Neire lú.” Resolvi me aliar com o que me deu mais sustentação, o mais forte. E assim resolvi!!... Um dia fui tomada por uma exaltação, idolatrei o nome “Vovó Melão” e, de cara limpa!
Foi um projeto que deu certo. Se não foi bom para os críticos, não me atrapalhou nem um pouquinho. Então o que eu posso dizer é; O exercício de um trabalho nos leva a uma condição, que os nossos limites são estabelecidos a uma tolerância e de poder perceber o que está disponível neste momento. E dentre, as alternativas está foi a melhor para mim “Neire Lú.” “Então se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.” Com todos os predicados “BONS ou RUINS
Neire Lú 04-11-2012