A FELICIDADE...
felicidade...
Que buscamos, não existe.
Ou melhor, nós a jogamos fora... Sempre!
Ou...
Nem chegamos a jogar fora... Desperdiçamos simplesmente isto!
Sempre ficamos a esperar que os outros nos deem um belo quinhão, e sempre queremos que ele seja cada vez maior.
Mas... E o que já recebemos? O que com ele fizemos?
Sempre esperamos que nos deem mais... Mais... Mais... Mais!
Diz um antigo provérbio chinês, que a felicidade é o mais puro e sublime dos chás!
Mas que a grande maioria não sabe tomá-lo!
Precisa ser sorvido com calma, carinho, e principalmente...
Sem pressa!
Gole a gole!
Devagarzinho!
Se for para ser sorvido sem pressa... Porque tomá-lo todo de uma vez? Sem deixar sequer uma gota para depois?
Não sei se vai servir de alguma coisa... Mas, que tal se tomássemos um gole de cada vez?
Sem pressa de acabar a taça toda!
Beber uma gota de felicidade por vez fortalece, e deixam o corpo e a alma, certos de que as próximas gotas serão ainda melhores.
Então...
Deem-me hoje minha gota, porque a segunda... Bom... Pode ser amanhã, depois, depois, depois...
Assim, nunca vai me faltar!
Com licença? Vou tomar minha gota diária.
Agora!
Por que... De que adianta nos darem uma taça de felicidade... Se não sabemos beber!
Antonio Jorge Rettenmaier, Cronista, Escritor e Palestrante. Esta crônica está em mais de noventa jornais impressos e eletrônicos no Brasil e exterior. Contatos, ajrs010@gmail.com