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         Tudo, em mim, é excessivo. O lado yin é um chorão desavergonhado, capaz de chorar com comercial de iogurte, dependendo da maré... É extremamente sensível, ligeiramente inseguro, capaz de se apaixonar por um galho de árvore, dependendo da latência... Se detectar uma remota intenção de carinho, então, aí mesmo é que a tendência será grudar... Fico na marcação cerrada, pra não deixar isso acontecer. Este lado derrete-se à toa. Por se pensar extremamente carente é facilmente, frequentemente, vergonhosamente, ludibriado, enganado, traído... Todos sabem que já entrei pra o livro dos recordes em matéria de ser passado pra trás, em todos os sentidos que a expressão possa suscitar...
         Mas, também é este lado que me leva às hostes líricas que sustentam minha obra e, por conseguinte, minha existência, já que vivo para escrever. É onde reside esta avassaladora chama de paixão, sem a qual, volto a ser medíocre, um nada, um peso morto e, ligeiramente, torto!
Já me atrapalhei bastante com o excesso de sensibilidade provocado pela energia yin... Posso lhes assegurar, quase pus tudo a perder, por não conseguir manusear os dias, sob esta delicadíssima ótica. Esta mesma, que me alimenta o ofício, impelindo à uma produção vertiginosa! Essa é a melhor parte! A que faz tudo valer a pena.
         O lado yang que floresceu depois que me descobri um bicho do mato convicto, assumido, fez-me romper com tudo. É visceral! Pegou meu mundinho burguês e esmigalhou, espatifou em nano-partículas! É, praticamente, uma entidade que recebo e que não tem papas na língua... Apelidei-o, carinhosamente, de “O Analista de Bagé”...
Denominação esta, que, obviamente, refere-se a seu jeito nada delicado de colocar os pingos nos is... Especialmente, quando eles teimam em resistir...
         Alguns amigos meus dizem que sai fogo pelas ventas, o olho arregala, a veia no pescoço aparece e a voz estrondosa faz-se ecoar, sem a menor cerimônia. On line – há um avermelhamento da face, o mesmo se dá, pessoalmente. Desando a suar deixando poças ao lado da cadeira... Há um compulsivo espancamento do teclado, provocando um atropelamento de letras... Não à toa, o pobre pifou!!! Mas, meus amigos, não fosse esta bendita entidade gaúcha, não estaria a ponto de comemorar dois anos de Itacaré. Dois anos de Bahia. Dois anos do mar que escolhi pra viver! O yang preserva o bobalhão yin, que não aguenta um olhar enviesado, que já se magoa...
         Produzir cultura, neste país, só mesmo impregnado de energia yang. Com o gauchão em terra, a maior parte do tempo... Caso contrário, nada sai. Pois bem, hoje incorporei o dito e liguei para as pessoas que se comprometeram comigo, junto ao projeto “Poesia no Palco”. Distribuí ameaças, em um fervoroso terrorismo psicológico. Pânico do outro lado da linha!!! Resultado imediato. Todos se mexeram. Vamos ver, até quando! Agora, já conhecem, meu lado yang/gaúcho: o poder de uma bombacha!!!!



Continua em poesia e música no link abaixo:

http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/11/o-poder-yang-de-uma-bombacha-pelo-livre.html
 
 
 
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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 05/11/2012
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