ÚLTIMO DOMINGO
Último domingo antes de sair de viagem. Dia de encontrar os amigos, já pensando na saudade que sem dúvida virá.
Até das flores do meu jardim, já sinto saudade, que dirá da minha filha, genro, amigos, dos meus dois cães, do horácio (tucano) que virou meu hóspede diário, em busca de bananas.
Sei bem que, viver significa aprender, e um grande desafio é o desapego.
Eu tiro de letra o apego por lugares, objetos, mas ainda patino feio, quando o assunto é um ente querido.
Mas, a vida tem me dado material para seguir aprendendo, há 41 anos minha mãe, foi habitar outros espaços nesse imenso universo. Desde então, a qualquer obstáculo, que surge, sempre repito para mim mesma, "se você foi capaz de viver sem ela, com apenas 11 anos, será capaz de enfrentar o que vier".
Há 8 anos meu filho foi morar em outro país, no início a saudade foi imensa, porém usando da experiência da perda tão drástica em minha infância, fui superando. Hoje, encontrei um jeito de estar mais próxima a ele, passo temporadas na cidade que ele reside. Mas, ai sobram outras saudades, da minha filha, genro, amigos, cães. Por isso a necessidade de exercitar o desapego, se faz presente.
Me esforço muito por aprender essa arte, pois sei bem, por experiência própria, que quando o Dono da Vida, chama alguém que amamos, ou a nós mesmos, não tem choro nem vela.
E não dá para postergar esse aprendizado. Por vezes o chamado do Criador, vem sem aviso prévio.
(Foto da autora- Tucano na sibipiruna do meu jardim)
Último domingo antes de sair de viagem. Dia de encontrar os amigos, já pensando na saudade que sem dúvida virá.
Até das flores do meu jardim, já sinto saudade, que dirá da minha filha, genro, amigos, dos meus dois cães, do horácio (tucano) que virou meu hóspede diário, em busca de bananas.
Sei bem que, viver significa aprender, e um grande desafio é o desapego.
Eu tiro de letra o apego por lugares, objetos, mas ainda patino feio, quando o assunto é um ente querido.
Mas, a vida tem me dado material para seguir aprendendo, há 41 anos minha mãe, foi habitar outros espaços nesse imenso universo. Desde então, a qualquer obstáculo, que surge, sempre repito para mim mesma, "se você foi capaz de viver sem ela, com apenas 11 anos, será capaz de enfrentar o que vier".
Há 8 anos meu filho foi morar em outro país, no início a saudade foi imensa, porém usando da experiência da perda tão drástica em minha infância, fui superando. Hoje, encontrei um jeito de estar mais próxima a ele, passo temporadas na cidade que ele reside. Mas, ai sobram outras saudades, da minha filha, genro, amigos, cães. Por isso a necessidade de exercitar o desapego, se faz presente.
Me esforço muito por aprender essa arte, pois sei bem, por experiência própria, que quando o Dono da Vida, chama alguém que amamos, ou a nós mesmos, não tem choro nem vela.
E não dá para postergar esse aprendizado. Por vezes o chamado do Criador, vem sem aviso prévio.
(Foto da autora- Tucano na sibipiruna do meu jardim)