Sobre as mortes em SP


Pois é, as vistas dos intelectuais das redes sociais,  estão curtas, mal conseguem ver os teclados onde digitam reprovas e zangas desconexas. Sei eu, minimamente, e por favor me corrijam os que qualificadamente sabem! Policiais, prendem, enviam para a autoridade policial (que, não é o policial militar!). A justiça; faz a justiça, com bases no código penal e na interpretação do meritíssimo que presidiu o julgamento do criminoso. Isto feito, vai o criminoso para a prisão, para a cadeia, e que cadeias maravilhosas tem os criminosos vulgares.

Do lado de cá, em nosso carcomido meio social, nos fins de semana na balada os alcoólicos são bebidos aos litros, os cigarros de todos os tipos, são as largas consumidos e por ai vai. O estudante, o playboy, a novinha (o) o velhinho(a) todos (que estão na balada) cheiram, engolem, se divertem aos montes... Lá fora o policial se ferra enxugando gelo. O médico no depois da balada, se ferra; emperrado no sistema, remendando corpos estourados, que serão despesas para previdência. O traficante (o verdadeiro) de braços dados com o cidadão hipócrita sorri satisfeito. A Industria química, vende remédio para combater as consequências da overdose, também vende frasconetes (os tais pinos, facilzinho, facilzinho, de encontrar por ai). Vende também a mistura para o pó e para a pedra e o diabo sorri satisfeito. Tudo vai normal, tudo vai de boa... Ora digno ser humano, social cidadão, vamos deixar de hipocrisia e assumir as nossas responsabilidades, vamos rever conceitos familiares e sociais.

O Brasil ( e o mundo também) estão mudando, mas tem quem sinta saudades dos bons tempos, onde mortos, eram mortos e esquecidos e cemitérios haviam ao escondido. Dinheiro era coisa que rolava aos montes nos malotes dos carros fortes. Dinheiro era volátil feito éter. De manhã tinha mas, no chegar da noite já não tinha, a inflação comia feito pão com manteiga e mermão; pão era para poucos. Naqueles bons tempos, o banco sorria com os bons aplicadores que jogavam com o dólar no cambio negro e com o dinheirinho brazuca no mercado financeiro. Que saudades do orelhão e suas fichas, afinal telefone era para abastados classes médias. Malditos governos  estes que vieram e escancararam a corrupção escondida, que escancaram a miséria tão bem nutrida de discursos useiros e vezeiros

Aos policiais mortos minhas condolências as vossas famílias! A sociedade reclama vossa presença, só não queira partilhar vossas dores, isto é para os fortes e por aqui somos frágeis carentes esquecidos de nossa incompetência em lidar com nossas misérias intimas e nossas fraquezas morais. Por fim... Eis, o final de semana e este é pró diversão alongada.

Imagem: Policia militar de São Paulo
Bombeiros - Grupo de busca e salvamento.

Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 03/11/2012
Reeditado em 04/11/2012
Código do texto: T3967411
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