Não sei explicar, mas é lindo!
Quando eu tinha seis anos, os meus pais comemoraram bodas de prata, e com eles viajei a Aracaju, terra do meu pai.
Ficamos hospedados na casa da tia Pastorinha, irmã do meu pai.
Nunca esqueci aquela casa por ser diferente das construções que eu conhecia e, por ter servido de palco aos reencontros emocionados do meu pai.
No Recanto das Letras encontrei uma moça cuja mãe morava ao lado da minha tia, da qual era amiga.
Esta noite sonhei com a colega do Recanto que só conheço por foto.
No sonho ela disse que queria vender a casa, e eu pedi se poderia vê-la.
Hoje lhe passei um e-mail contando o meu sonho. Emocionada ela me retornou: “- Como você pode saber que eu estou querendo vender a casa que foi da mamãe?”
Interessante: sem que eu pedisse, ela me enviou uma foto pra que pudesse rever a casa. Chegou às 19 horas. Exato momento que eu terminava de escrever esta crônica.
Em Aracaju, que não tem horário de verão, chegou às 18 horas justamente quando os sinos da Igreja que fica em frente, anunciavam a prece a Maria.
Sincronicidade?