Quem sou eu? Passado ou Presente?
Muitos de nós seres humanos, não gostam de falar do passado, tentam abolir das suas vidas e em suas conversas, por muitas vezes dizem “ porque falar de passado, vamos viver do presente, ele é mais importante.” Sim ele é sem dúvida, mas sem o passado nós não teríamos o “presente.” E eu qualifico o passado como um perfume abusivo, que entra em nossas narinas e aspiramos bem lá no fundo, que nos envolve num severo retiro espiritual, e transforma em uma suave melodia, que nos envolve, e embalado nesta canção chegam em nossos cérebros, e de joelho eu me entrego a você meu “passado” e digo: Seja bem vindo, você faz parte de minha vida, desta caminhada, e digo: “você não tem prazo de validade.”
Vai estar por todo infinito, e será sempre o centro de todas as nossas historias e continuará supervisionando a cada detalhe, como um guarda dias de um tesouro, de um valor sem igual e na fragilidade de uma recaída do presente, se mantenha firme como um projeto que deu certo.
E hoje em que todos os caminhos que percorri, acabei descobrindo que a nossa vida está sempre em outro lugar, e durante anos tentei responder para mim: “Qual era a diferença do presente e do passado?” E minhas dúvidas acabaram quando encontrei a resposta o “elo” que existia entre os dois, e descobri que os dois são um experimento da nossa alma em movimento, que volta para dentro e fora do nosso corpo, se recolhe por algumas vezes, num passado sono e fica ali inativo, e seu sono simplesmente se alimenta do presente e esse passado que fez parte de nossas vidas, por muitas vezes e lançado no abismo, onde fica a pergunta; “porque não o querem mais? Foi por muitas vezes tão importante. Pois é você já se fez presente por muitas vezes e continuara sempre! E você é tão importante para nós mortais, porque se você não existisse como teríamos histórias para contar, e você será sempre um amigo distante, que terá passagem livre quando quiser para que substitua o seu companheiro presente. Eu sei, algumas vezes você corre o risco de ser interpretado, como vilão de nossas vidas, e de chegar a ser um anônimo por muitos. E você acaba percebendo que por muitas vezes temos que usar máscara, para que não sejam revelados nossos segredos, nossa história é uma forma do mundo promover o seu amigo “Presente” e como mágica, você desaparece no sentido de encontrar o seu “eu”. E o presente como um sedutor pede passagem e entra em cena, mas ele sabe que tudo é ilusão, por que ele como todos os presentes será você, passado, um “compositor clássico” que traz as suas bagagens, histórias pesadas, tristes, divertidas, e quem em sua nostalgia, espera que o leitor, o aceite sem medo, tornando suas histórias reais e obrigatória, por que se renega-lo não seremos humanos, seremos robôs, vivendo apenas o presente sem pensar no futuro. E as experiências vividas aonde estão, e quem somos nós? Então haverá motivo e fundamentos de ter expetativas de vida, e porque querer modificar o presente e buscar nossos horizontes ,se não deixarmos um rastro nas décadas que nos persegue. É como ritual de magia ele revive e alimenta o nosso “presente”.
neire lu
18/03/2011