“O viajante: experiente”

Às vezes eu sinto como se estivesse saindo de mim, e começasse a fazer uma viajem no escuro, e que experiência desta viagem, iria me levar a buscar o tempo que vivi, me levando obedecer a uma lei natural, a retrospectiva do movimento que começou a minha transformação em detalhes, e talvez ele sofrendo também, busca na igualdade de direitos em minha companhia a ser um viajante também, mas com uma diferença de ser ele experiente, com todo o direito. Ele viaja por todo firmamento, transformando nossas vidas desde nosso nascimento até nosso ultimo sopro de vida. Mostra para nós homens e mulheres o que é ser “versátil” e no corre- corre do nosso dia-a-dia ele nos da dica como mudar o que não está bom.

O viajante administra o nosso talento e ainda faz melhor da nossa vida um passeio, coloca em nós belas fantasias, e escolhe as nossas próprias máscaras, que ao longo do tempo ele vai tirando, muitas vezes estas máscaras é pesadas demais, nos faz lembrar de vez em quando que o mundo não é brincadeira, que ele não se estende a nossos pés.

Muitas vezes esquecemos deste viajante, que em todas as direções ele está, com a sua inteligência e astúcia, se veste rápido e elegante, nos pega distraída e nos corteja, e nos tira toda nossa sensualidade, nos deixando ainda mais sem as nossas definições de vida. Mas o destino de um apaixonado viajante experiente percebe a nossa juventude que ele levou, e com uma dor inconfessável, chora no escuro, na incerteza de não saber como será o nosso futuro. E este grande viajante estará sendo sincero? “não sei”, mas para acalmar toda está minha ansiedade, e não confundir com qualquer um velho sedutor barato, pede com elegância e com graça que aceite um beijo teu, e na luz do dia enxuga as minhas lágrimas e me da um beijo gostoso, e com um gesto pega em minha mão, e me convida para seguir a viajem com ele. Embora de ser desprezado por mim, e com um pouco de desconfiança de saber que ele constantemente como uma comédia eu me próprio a seguir viajem por que este tempo que eu tenho hoje, me faz encontrar forças, para perceber que a viajem vai ser prazerosa e a terceira idade chega, para mim e me fazendo ser transparente e autentica, de ser uma pessoa que ouve os sentimentos do coração, ele hoje não quer ninguém do seu lugar “somente eu” e muitas vezes eu penso “será que alguém poderá mudar os meus pensamentos, e o modo que estou agindo! Por que eu aprendi a gostar de mim”. Quando eu estou triste meu coração fala comigo, ele é meu “eu” e a decisão de regressar a qualquer parte do cenário ao longo de minha vida, eu resolvo sozinha, mas de alguma forma ou de outra eu preciso de alguém com

sensibilidade, que olhe com bons olhos de um escritor, e me ajude a não interromper este meu trabalho. Mas incentivos não faltam. E um dia percebi que este viajante experiente levava consigo a beleza da minha juventude, e eu ia esquecendo de viver, e com os meus sentimentos ele brincava e corria sem rumo, e queria ser sempre o primeiro e o melhor de mim ele levava, sem eu querer e eu ia lhe oferecia o melhor do que eu tinha, sem saber que ele era o que eu mais temia, e fracassar e de não conseguir chegar ao final do destino desta viajem que o tempo me oferecia, e ia esquecendo o que o meu coração dizia; “Que o coração bom, alegra os olhos, a alma e os nossos sentimentos, mas o espirito abatido seca os ossos”

Neire Lu

18/03/2011

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 03/11/2012
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