“Os três pássaros dourados.”“O desejo da diversão”

Para se conseguir qualquer coisa, em algum momento de nossa vida, alguém acaba levando a pior! E quando não há evolução a incerteza entra no desconhecido. E a pessoa se torna prisioneira do outro, e nesta busca de segurança ela acaba percebendo que é pura ilusão, de conseguir o sucesso. E o apego que ela tinha por essa pessoa vai se distanciando e o abandona.

E os resultados do outro aparece com uma atitude que nele me permite conseguir desta forma, e na liberdade que lhes proporciona, render para ele resultados de poder fazer de seu trabalho maravilhas, e de também fazer de sua vida particular perfeita, e ele pode criar um padrão de vida, economicamente suficiente para o resto de sua vida. E para isso devemos fazer as seguintes perguntas, “como foi descoberto, e qual foi o seu talento, e quem o descobriu e o apresentou?” E quando está pessoa expressa seu talento e penetra na consciência de uma terceira pessoa, ela percebe que a capacidade do outro lhe trará grandes benefícios, e quando a expressão criativa combina com a necessidade do outro a riqueza flui. E nisto eu faço as minhas comparações sobre estas três pessoas, “Havia três pássaros dourados, no mesmo galho, amigos talvez, o primeiro ingeriu os frutos mais doces, o segundo os mais azedos, e o terceiro pássaro se distanciou, e de longe sem questionar no poder do seu verdadeiro (eu) que ele queria apenas ajudar. E por ter está atitude, ele conseguiu que o desejo da diversão viesse a ter resultados incríveis, oferecendo alegria, felicidade e o resultado para esta segunda pessoa, eu não sei se foi sorte ou oportunidade, mas ele deu conta do recado.

E esta história começa lá pelos anos de 1966, quando eu e mais uma colega estávamos em um parque de diversão, no mesmo bairro que eu morava, e este parque era a minha diversão nos finais de semana, ali eu ia mais para paquerar os garotos, não queria saber de namoro. Mas certo final de semana, eu vim a conhecer um rapaz elegante, bem vestido, que ao passar perto dele chamou-me atenção e ele percebeu, e com isto viemos a namorar. Mas o namoro não era uma coisa séria por isto eu namorava só nos finais de semana e na praça. Mas os dias foram passando eu fui percebendo que o interesse de ambos foi se tornando mais forte, e nós passamos a namorar na casa de minha cunhada, com o consentimento de meu irmão. E todos os finais de semanas nós íamos para lá, e uma noite eu caminhava do outro lado da calçada, foi quando eu avistei o meu outro irmão mais velho, ele estava com a sua esposa e eu falei para meu namorado: “Aquele casal que está do outro lado é meu irmão, se ele me ver vai direto contar para o meu pai, este meu irmão é cheio de moral, se isto acontecer você vai ter que ir falar com o meu pai, e pedir consentimento para namorar comigo, e não vai ser mais na rua”. E foi mesmo, quando ele chegou na minha casa, a primeira coisa foi falar que tinha me visto com um rapaz abraçado, caminhando perto da praça, e falou um monte, foi quando a outra minha irmã que já sabia entrou no meio para me defender, e foi aquela discussão por causa deste meu namoro em casa, e ele falou para o papai: “O senhor precisa conhecer este rapaz, saber de onde ele é, se tem família, e qual as suas intenções, não pode deixar esta menina andar por ai com qualquer (cara)”. Assim mesmo ele falou! Que depois fiquei sabendo pela minha irmã. E como foi o que ele queria, fiz tudo direitinho, todos vieram conhecer este rapaz, principalmente este meu irmão, que por fim ficaram muito amigos. E a casa do meu outro irmão eu passei ir menos, porque a visita agora era na outra casa, deste meu irmão que tinha me feito se comprometer mais com este namoro que eu não queria. E os meses foram passando os dois foram trocando confidencias, e nisso ficaram sabendo que trabalhavam bem próximo um do outro. E um dia este meu namorado, passando pela rua avistou o meu irmão, sentado em um banco em frente a porta da oficina que trabalhava, e ali ele exercia a profissão de torneiro mecânico, estava na sua hora de almoço, e foi quando o meu namorado foi até ele e disse: “Nossa! Então é aqui você trabalha” e ele disse: “Vamos lá dentro conhecer a oficina”. E ali ele começou a mostrar o que fazia, mas não estava contente, o patrão não dava o valor que ele merecia, e se ele arrumasse outro lugar para trabalhar, pediria a dispensa daquele lugar, e o meu namorado ficou só escutando, e se despediram. Nesta época o meu namorado trabalhava com as máquinas de fliperama para está firma, e seus patrões tinham um parque de diversões SHOPPING CENTER, que ficava no centro de São Paulo, e ali meu namorado trabalhava com uma perua da firma com as pessoas da firma, transportava as máquinas, retirava as fichas, este era o seu serviço naquela época. Como ele tinha acesso dentro da firma e amizade com os patrões, ele ia passando perto e ouviu uma conversa entre ele, que estavam precisando de uma pessoa que tivesse capacidade e talento, eles iriam montar um parque de diversão no Brasil que o empreendimento ia ser o pioneiro. E foi quando o meu namorado pediu licença e disse: “Senhor Marcelo, eu acho que conheço está pessoa que vocês procuram”. “Como assim” e ele falou: “A pessoa tem estas qualidades que vocês estão querendo, mas ele vai custar caro”. “E onde ele está” falou o Senhor Marcelo. “Ele está trabalhando” respondeu o meu namorado. “Vá chamá-lo, eu quero falar com ele”. E nisto o meu namorado sai pela porta correndo, e logo chegou e já veio falando: “O meu patrão está te chamando, quer falar com você, você não disse que queria arrumar outro emprego, eu acho que arrumei outro para você, e é para ir já”. E este meu irmão foi com medo, talvez com insegurança, mas sem ele imaginar o que o futuro iria lhe reservar, e iria dar o inicio de ter as coisas que quisesse, de conhecer um lugar que muitos sonham, por causa da sua capacidade e inteligência. E chegando ao lugar ele foi apresentado ao senhor Marcelo, o meu namorado se afastou, e os dois ficaram conversando, negociando os detalhes, e por fim o meu irmão sai de lá e foi direto ao encontro de meu namorado e disse: “Rapaz minha vida vai mudar! eu digo para você, jamais irei esquecer a força que você me deu”. “E quando começa a trabalhar?” perguntou ele. “Amanhã mesmo estou vindo para cá”, mas ele não falou os planos do Senhor Marcelo era segredo não podia contar, e meu namorado entendeu. E ao passar dos dias, meses, os dois foram cada vez mais se entendo, e foi quando um dia meu irmão revelou a nos todos quais eram as intenções do Senhor Marcelo, e para começar iria montar um parque no litoral, na praia do Gonzaga Boqueirão-Santos, ficaria fixo e ele iria gerenciar o parque no setor da mecânica, e meu namorado também iria junto, e como eu também por muitas vezes ajudava no começo até no setor bilheteria, depois também no Guarujá ia foi se expandindo. Me lembro uma vez, estávamos na festa de noivado de minha irmã, quando este meu irmão recebeu um recado, que teria que ir aquela hora da noite descer para o litoral pra ver o que estava acontecendo com o trem fantasma, e convidou eu e meu namorado, junto com esposa para ir com ele, e lá chegando já era tarde da noite, o parque já tinha esvaziado e nós entramos a pé no trem fantasma, e naquela escuridão nós começamos a gritar, e eu só ouvia o meu irmão falar: “Para, para com isto, são apenas bonecos!”. E quando se dedicamos a fazer algo a favor de nossos desejos, o sucesso vem. E a visão que aquele homem tinha de transformar aquele parque no maior parque de diversão o primeiro, foram abertas as portas em São Paulo no ano de 1973 no dia 27 julho. O parque de 50 mil m² de área, tinha atrações entre brinquedos giratórias, teleféricos, Splash, e Super Jet, e a primeira montanha russa do pais.

E o meu irmão orgulhoso olhava tudo aquilo, e voltava no passado e pensava, “aonde tudo tinha começado”, e ele fazia parte daquele parque, sobre a sua direção tudo era monitorado todos os dias, era um tal de aperta parafusos para que tivessem a total segurança, quantas vezes o meu namorado subiu na montanha russa para ajustar os parafusos, aquela piscina que tinha, entrava naquela água fria e verificava se estava em ordem, tudo sobre a ordem de meu irmão. E com tudo isto ele tirava aproveito de sua capacidade, foram varias viagem para os Estados Unidos “Disney Landia”, junto com os engenheiros do parque para se atualizar os brinquedos do parque de diversão, que por varias vezes também foi com a sua família, e ia se concluindo só em vitorias.

E o tempo foi passando, cada um foi seguindo a sua vida, eu me casei com este meu namorado, que hoje é meu esposo, todos da repartição da administração naquela época (Playcenter) vieram em meu casamento, um dos representantes de uma parte da diretoria, teve uma participação direta em meu casamento, nos ajudou na festa “O saudoso Senhor Felipe”, muito amigo do meu sogro na época.

Quando nós paramos um instante para encontrar o outro, e para que possamos nos conhecer mais, e também para que possamos compartilhar este momento precioso, mas que foi transitório de pequeno, mas que ficou na eternidade. Mas se partilharmos com carinho sincero, criaremos uma abundância de alegria para todos nós. E somos todos viajantes nesta jornada cósmica, somos poeiras de estrelas girando e dançando, como redemoinhos no infinito, são momentâneas e transitórias.

E você meu irmão “Célio” você no seu domínio associou a uma lógica, e se tornou uma verdadeira fortaleza, aprendeu a superar na sua simplicidade de sentimentos, e soube reagir a todos os obstáculos que vieram sem se descontrolar emocionalmente.

E na certeza, Deus terá desígnios maiores para você do que os que possa conceber, e te agradeço pela ajuda que nos proporcionou quando precisamos de você, e Deus o abençoe.

Como saber se vai dar certo, se não colocamos em prática, idéias fabulosas para uma única coisa... “ a diversão”.

Playcenter

O empreendimento pioneiro logo se tornou cartão postal da cidade. Além dos brinquedos, fizeram sucesso também apresentações como o Orca Show, uma de acrobacias de golfinhos e baleias em um tanque (1985 a 1986), o Show dos Ursos, em que atores vestidos de ursos cantavam e dançavam. Em 1988, foi realizada a primeira edição das Noites do Terror, que se transformaria no evento mais rentável do parque a partir da década de 1990.

O parque foi criado pelo empresário boliviano Marcelo Gutglas, inspirado nos grandes parques de diversões da Europa e dos Estados Unidos da década de 70. Com o passar dos anos, foram incorporadas à lista de atrações montanhas russas mais modernas.

Em 1997, a GP Participações, que detinha 50% das ações do empreendimento, assumiu o controle da empresa. Apesar da aposta, o setor de parques de diversões como um todo decepcionou investidores nos anos seguintes, principalmente por conta da forte desvalorização do Real em 1999. E o Playcenter estava no meio da crise. Em dezembro de 2001, o parque tinha uma dívida de R$ 145,3 milhões.

A controladora decidiu, em 2002, vender o empreendimento, e Gutglas, que estava afastado desde 1997, retomou a direção com o objetivo de revitalizar o parque, que não recebia investimentos desde 1998. Sua estratégia envolveu corte de custos, ampliação de eventos e mudança de foco do público dos adolescentes para a família, além da compra de novos brinquedos.

Vovó Melão tambem é informação

Madame X

31/03/2011.

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 01/11/2012
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