O BRASIL VIROU O INFERNO DAS DROGAS

O BRASIL VIROU O INFERNO DAS DROGAS

“Por mais insignificante, valoriza o teu trabalho. Nenhuma obra nasce acabada. Se valorizes o teu esforço, serás valorizado por ele. Toda tarefa no bem é importante e indispensável.” (Irmão José).

A palavra bem-estar consiste em cada um empregar o seu tempo como lhe apraza e não na execução de trabalhos pelos quais nenhum gosto sente. As bem-aventuranças com que o Mestre preambulou o Sermão da Montanha constituem, sem dúvida, uma mensagem divina aos homens de todas as raças e de todas as épocas, destinadas a servi-lhes de roteiro, rumo à perfeição.

Será que as palavras do Mestre Jesus se perderam no ar, ou o homem aderiu de vez ao mal, aproveitando as nuanças do livre-arbítrio dado de presente por Deus ao homem. Faz-se necessário que a socialização seja bem absorvida pela população brasileira e, um dos vetores para se alcançar essa possibilidade é a educação. Dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 20% dos 200.milhões de brasileiros, isto é, 40 milhões não trabalham e nem estudam.

O governo brasileiro não planejou o que faria com esse percentual elevado de brasileiros que vivem na ociosidade. Fizemos esse introito, para chegarmos ao mal que aflige grande parte da população brasileira, o consumo de drogas. Infelizmente a nossa cultura não cresceu o esperado, apesar de já termos atingidos o século XXI. A cultura tem como sinonímia a ação, efeito, arte ou maneira de cultivar a terra ou certas plantas.

Terreno cultivado. Já no setor da biologia a propagação de micro-organismos ou cultivação de tecido vivo em um meio nutritivo preparado. A Biologia pode ser um produto de tal cultivação. Porém a aplicação do espírito a uma coisa; estudo, se transformaria em adiantamento, civilização, ou pode resultar em apuro, esmero, elegância. Falando-se em consumo regular de cinco a dez doses, diárias de álcool a partir dos (14 anos de idade) - está associado a mais de 150 doenças.

Pode causar a perda de 1,8% do volume cerebral global; envelhecimento precoce e dependência química. Veja os prejuízos ao organismo humano o consumo excessivo do álcool pode devastar o organismo ao longo dos anos, tomando como base uma dose correspondendo a uma lata de cerveja. Nos primeiros 20 anos. Em 65% dos casos, o consumo precoce de álcool causa dependência química; o cérebro sofre alterações no sistema dopaminérgico, associado com a sensação de recompensa. Há prejuízo no aprendizado de regras, na concentração e na atenção.

O hipocampo (estrutura da memória) é afetado, provocando dificuldade de lembrar palavras e desenhos simples num intervalo de dez minutos; tendência a comportamento sexual de risco aumenta a chance de contrair doenças sexualmente transmissíveis; desenvolvimento precário das habilidades e pior ajustamento social; baixa autoestima. Dos 20 aos 40 anos de idade: dificuldade de concentração, baixo rendimento no trabalho, sono, cansaço, apatia; obesidade; ansiedade e depressão; hipertensão arterial e maior risco de acidentes vasculares cerebrais; cirrose hepática, pancreatite e problemas cardíacos; envelhecimento precoce (manchas na pele, perda de cabelo e de dentes); perda precoce de memória.

As 60 anos a situação se complica com mais rapidez, trazendo transtornos muitas vezes sem possibilidade de cura e tratamento condizente. Perda de 1,8% do volume cerebral global. Isso afetará funções como memória, raciocínio lógico e capacidade de abstração; tumores malignos podem surgir na boca, laringe e faringe, principalmente se o indivíduo também for fumante; quedas frequentes; intoxicações graves com concentrações maiores de álcool podem levar ao coma, à depressão respiratória e a morte. (Fonte: Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas – UNIFESP).

Depois dos 60 anos o abuso do álcool poderá ter um índice de mortalidade muito maior e devastador. A Juventude consumidora de álcool corre grande risco. O consumo de álcool cresce entre os jovens brasileiros. Muitos não se preocupam coma dependência nem encaram a bebida como droga. Mas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o álcool é a droga mais consumida no mundo, com dois bilhões de usuários. Um estudo de 2006 demonstra que o consumo de bebidas alcoólicas aumentou 30% em cinco anos na faixa etária entre 18 e 24 anos, o crescimento foi de 25%. Lembre-se de que vender, fornecer ou entregar bebidas alcoólicas a crianças ou adolescentes é crime, conforme Lei Federal de nº. 14.592, de 19 de outubro de 2011. A cerveja é a bebida preferida dos jovens. O consumo total do produto sem discriminação de idade, subiu 5,9% entre 2005 e 2006.

A aguardente por ser vendida em doses e em embalagens menores custando bem mais barato tem aumentado substancialmente o seu consumo. A publicidade das cachaças não fica atrás da publicidade de cervejas. Nas cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, 12% dos adolescentes são dependentes de bebidas alcoólicas. “Partindo do princípio que Criança procura imitar tudo que os adultos fazem, não será estranho elas se interessarem por bebidas alcoólicas mais tarde”...e o estrago está feito. (fonte: http://puericultura.my1blog.com/). A expressão que tomou força nos dias atuais foi a de “Não teste sua vida. Se beber não dirija, se dirigir não beba”. A direção poderá ser fatal. Apesar de conhecida, a recomendação “se beber, não dirija” não surte efeito para uma grande parte dos brasileiros. A estatística de acidentes que tem como causa o álcool, anualmente 35mil pessoas morrem nas estradas pelo abuso de bebidas alcoólicas. O perigo aumenta em feriados e finais de semana.

Muitas instituições que se preocupam com a vida humana tem feito pesquisa sobre índices de mortes causadas pelo consumo do álcool, no Rio de Janeiro 75% dos casos de mortes no trânsito está ligado diretamente ao consumo de álcool. Já em São Paulo e no Rio de janeiro pesquisa realizada com universitários, 36 % dos estudantes voltam para casa dirigindo, apesar de terem consumido bebidas alcoólicas. Resta-nos saber como estão os alunos do ensino fundamental. Será que lês consumem bebidas alcoólicas?

Quando bebem e o que pensam sobre o assunto? Sabemos que o governo arrecada milhões com impostos na venda ou na fabricação das bebidas alcoólicas, por isso, a bebida alcoólica é considerada uma droga lícita. Não fica por aí. “O flagelo do crack, droga derivada da cocaína, porém muito mais mortífera , viciante e barata e, por isso, largamente consumida, é mais visível. Em grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro. As cracolândias nome dado aos lugares onde viciados se juntam para se drogar e viver em condições subumanas, proliferam nas duas metrópoles. A diferença é a maneira de lidar com o problema”. O consumo de maconha, cocaína e crack ou mesmo, o oxi vem crescendo no Brasil inteiro.

Os meios de comunicações ao focalizar triste assunto alertam outros jovens para o mal. O ser humano sendo altamente curioso quer provar para sentir o gosto, tudo aquilo que é proibido. Ao fumar a primeira pedra o fumante já se entrega ao vício, pois basta começar com a primeira tragada para vir à dependência. Para tentar livrar usuários da droga, a prefeitura carioca decide internar compulsoriamente viciados e promete dar tratamento adequado. Em São Paulo, ação policial sem plano de assistência criou vários cracolândias na cidade. Enquanto, algumas capitais procuram de todas as maneiras amenizar a situação, o governo Federal vai empurrar o problema com a barriga. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA CEN- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 30/10/2012
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