Eleições - Os candidatos, os eleitos, seus nomes, seus projetos.
Pesquisada no Google
Bem no inicio do Guia Eleitoral assumi que o acompanhava mesmo correndo o risco de ser excluída da lista de alguns (as) que finalmente concluiriam que eu não era alguém de juízo perfeito.
Eu sei que muitas pessoas reafirmarão que não gostam de política e que não votou nem vota porque “o que é um voto?” mas certamente lembrarão que essa “política” que rejeitam decide os rumos da educação, do emprego e da renda, da saúde, do convívio urbano ou rural, do trânsito, da cultura, da segurança, enfim, decide os rumos da nossa vida cidadã.
Pois bem.Enquanto durou o Guia e por força do trabalho, pude estar em três regiões do país, em algumas capitais e vi também a Propaganda Eleitoral desses lugares e o sentimento que fica é de que o processo eleitoral é uma grande piada, pois assim foi tratado por muitos partidos
Muitos candidatos/as, em TODOS os lugares que fui, fizeram do Guia Eleitoral palanque de exibicionismo, palco de excentricidades e digo apenas isso para não me alongar e continuar sendo educada e elegante. Candidatos fakes, debochando do processo, Zé disso, Maria daquilo outro, Fulana/o de beltrano ou sicrano, sem história nem projeto, ocupando espaço, gastando nosso dinheiro e nossa paciência, nos tratando como imbecis, consumidores de suas sandices.
Sabe Deus o quanto sou bem humorada, mas tudo tem um limite. Não vejo maturidade política ainda para o voto facultativo e também não defendo o voto nulo por entender que a omissão não ajuda a qualificar esse quadro.
Passada a eleição, marias e zés disso e daquilo outro agora são os nossos representantes, gostem disso ou não. Embora a escória da política tenha reafirmado seu poder em muitos lugares, entre os eleitos, ainda bem, pessoas sérias também chegaram lá e nelas está nossa esperança de, ao menos, honestidade. Contamos também com transparência, lisura e respeito ao voto que não foi comprado mas é crédito de confiança.
A sensação é de que poucos levaram a sério o momento de exercer sua cidadania, de escolher seus representantes no executivo e no parlamento.Em momento algum tomo o voto como obrigação mas como um direito conquistado e tenho muita responsabilidade ao exercê-lo.Minha consciência cidadã me diz que seria bem pior se eu tivesse me omitido.
Quero deixar bem claro que não comungo desse complexo de vira-lata que acha que TUDO aqui não vale nada.Estou cansada, mas permaneço atenta, indignada, jamais desesperançosa ou pessimista.
E vou por aí, reafirmando o que, sabiamente, nos diz Paulo Freire: "Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."
Pesquisada no Google
Bem no inicio do Guia Eleitoral assumi que o acompanhava mesmo correndo o risco de ser excluída da lista de alguns (as) que finalmente concluiriam que eu não era alguém de juízo perfeito.
Eu sei que muitas pessoas reafirmarão que não gostam de política e que não votou nem vota porque “o que é um voto?” mas certamente lembrarão que essa “política” que rejeitam decide os rumos da educação, do emprego e da renda, da saúde, do convívio urbano ou rural, do trânsito, da cultura, da segurança, enfim, decide os rumos da nossa vida cidadã.
Pois bem.Enquanto durou o Guia e por força do trabalho, pude estar em três regiões do país, em algumas capitais e vi também a Propaganda Eleitoral desses lugares e o sentimento que fica é de que o processo eleitoral é uma grande piada, pois assim foi tratado por muitos partidos
Muitos candidatos/as, em TODOS os lugares que fui, fizeram do Guia Eleitoral palanque de exibicionismo, palco de excentricidades e digo apenas isso para não me alongar e continuar sendo educada e elegante. Candidatos fakes, debochando do processo, Zé disso, Maria daquilo outro, Fulana/o de beltrano ou sicrano, sem história nem projeto, ocupando espaço, gastando nosso dinheiro e nossa paciência, nos tratando como imbecis, consumidores de suas sandices.
Sabe Deus o quanto sou bem humorada, mas tudo tem um limite. Não vejo maturidade política ainda para o voto facultativo e também não defendo o voto nulo por entender que a omissão não ajuda a qualificar esse quadro.
Passada a eleição, marias e zés disso e daquilo outro agora são os nossos representantes, gostem disso ou não. Embora a escória da política tenha reafirmado seu poder em muitos lugares, entre os eleitos, ainda bem, pessoas sérias também chegaram lá e nelas está nossa esperança de, ao menos, honestidade. Contamos também com transparência, lisura e respeito ao voto que não foi comprado mas é crédito de confiança.
A sensação é de que poucos levaram a sério o momento de exercer sua cidadania, de escolher seus representantes no executivo e no parlamento.Em momento algum tomo o voto como obrigação mas como um direito conquistado e tenho muita responsabilidade ao exercê-lo.Minha consciência cidadã me diz que seria bem pior se eu tivesse me omitido.
Quero deixar bem claro que não comungo desse complexo de vira-lata que acha que TUDO aqui não vale nada.Estou cansada, mas permaneço atenta, indignada, jamais desesperançosa ou pessimista.
E vou por aí, reafirmando o que, sabiamente, nos diz Paulo Freire: "Não é, porém, a esperança um cruzar de braços e esperar. Movo-me na esperança enquanto luto e, se luto com esperança, espero."