POR QUE SÓ OS MANSOS HERDARÃO A TERRA?.
O CARIDOSO É ANTES DE TUDO UM FORTE..
PRECISAMOS BRANDIR A ESPADA DO BEM, EM APOIO AOS CAVALEIROS DA LUZ
COMBATENDO O “INIMIGO” COM AMOR, ALEGRIA E SORRISO..
O CARIDOSO É ANTES DE TUDO UM FORTE..
PRECISAMOS BRANDIR A ESPADA DO BEM, EM APOIO AOS CAVALEIROS DA LUZ
COMBATENDO O “INIMIGO” COM AMOR, ALEGRIA E SORRISO..
POR QUE SÓ OS MANSOS
HERDARÃO A TERRA?
Pedro 2, 3:7, assim textua: “mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, sendo reservados até o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios.” Por outro lado, no sermão do monte, Jesus houvera dito: “felizes os mansos, porque eles herdarão a Terra” (Mateus, 5:5). Então, pergunta-se: se a Terra atual está destinada para o fogo, por que Jesus predestinou a (mesma) Terra para os mansos? É que a Terra atual só deixará de existir para os “ímpios”, que serão afastados dela, tendo ido para as “trevas exteriores”. [Lembra-se da questão da segunda morte relativa, agitada algumas páginas atrás?]
Pelo termo “ímpio”, entenda-se aquele que não conseguiu nem tentou retirar de sobre si as camadas de maldade excessivamente densas que acumulou em toda sua trajetória crostal e subcrostal. Inabilitou-se, assim, a permanecer na Terra pós-transicional, pelo menos até melhorar suas condições morais em outras paragens afastadas dentro da noite cósmica.
Que Terra os mansos aludidos no sermão do monte herdarão? Naturalmente será a “nova Terra”, depois que a Terra atual for fotopsicovibracionalmente repaginada e reurbanizada em todas as suas dimensões e quadrantes. Será aquela Terra prometida por Jesus, e aludida em Pedro 2, 3:13 (“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”).
Os mansos (os pacíficos ou aqueles de temperamento humilde) têm como característica intrínseca uma predisposição a percepções sensoriais sutis e profundas, por terem os sentidos, que são sediados no cérebro, mais relaxados (embora não consequentemente afrouxados). É clássico.
Historicamente, a calma favorece a inteligência emocional, a paciência, a intuição e a inspiração e mantém a mente receptiva a influências espirituais superiores. Com a experiência de vida, o domínio sobre os instintos e o aprimoramento dos sentidos espirituais, os mansos tornam-se sábios, sensatos e sóbrios, portanto com grandes chances matemáticas de se tornarem longevos cheios de saúde.
Bem, esse pessoal maneiroso, light e soft é que vai predominar na Nova Terra.
A mansidão pacífica e pacificadora empodera os recursos mentais. Assim, pensa, fala, age e especialmente decide melhor, quem é mais tranquilo e brando, ao ponto até de poder meditar, enquanto se movimenta numa luta de corpos ou de palavras. [E o melhor movimento é humilhar-se, abaixando a cabeça concavamente, ao máximo. Assim, a energia negativa, se ainda vier, passará por cima, ou, se atingir o para-raios da serenidade, provavelmente desviar-se-á para a terra. Enquanto isso o autodefensor pode reagir com uma energia positiva, em forma de pensamento, palavra ou gesto, com mais eficácia, porquanto esta irá de baixo para cima, provavelmente conectando o ofensor com o Alto.]
Enfim, safa-se melhor, quem é bom sob pressão. E pressão é o que não vai faltar de agora em diante, na pororoca fotopsicovibracional entre as duas eras.
Tradicionalmente os yogues, monges, meditadores, praticantes de Tai Chi-Chuan, mestres da Capoeira Angola e outros inteligentes emocionais e espirituais, sejam os de nascença, sejam os por educação, mobilizam suas energias através de movimentos corporais ou mentais. Aqueles dentre eles que vivem em atração e interação com as energias cósmicas superiores têm tirado grandes vantagens da nobre técnica-virtude da mansidão. E ela agora atinge o status de recurso sobrevivencial para os que habitarão a Nova Terra, cujo título de posse por herança será concedido pelo Cristo, que é o construtor, administrador geral de todo o loteamento terrenal e mestre maior da arte marcial da Paz e do Amor.
Diz-se que na superfície terráquea só as baratas sobreviveriam a um eventual inverno nuclear, por causa da especial resistência a irradiações tóxicas. Analogicamente, só os seres humanos vibratorialmente bem constituídos sobreviverão ao grande arrastão ou varredura moral desmagnetizante que acontecerá ao condomínio terráqueo, sem precisarem necessariamente ter “sangue de barata”.
Os mansos, destinados por Jesus como os herdeiros da (nova) Terra, têm antes de tudo “sangue de barata”, não no sentido pejorativo, mas no sentido de conservarem a brandura, para não perderem o equilíbrio íntimo frente às tentações e tensões instinto-despertativas, frente às ofensas, frente aos dissabores em série e em paralelo, frente aos vagalhões eletromagnéticos, mentais, químicos, informacionais etc. Têm a consciência de que tudo passa. Têm a esperança tranquila e convicta quanto às destinações felicitadoras de Deus para nossas vidas e para o futuro do nosso planeta, ainda que tais esperançosos sejam motivados por ideias e concepções diferentes entre si. Como consequência, eles tendem a sofrer bem menos pelos acidentes físicos e mentais, estatisticamente tão aumentados nas nossas grandes áreas de convívio social. [Intensificam-se os choques eletromagnéticos astrais lá nas alturas, mas suas ondas consequenciais nefastas vêm dar aqui na praia Terra, ora como marolas, ora como causadoras de grandes estragos, tais como distúrbios climáticos, incêndios, apagões e apaguinhos, curtos-circuitos entre linhas de transmissão de eletricidade de alta voltagem e panes em distribuidoras de energia, centrais hidrelétricas e sistemas de comunicação. Com a mesma maior frequência ocorrem fortes cansaços, alterações psíquicas e diversos outros abalos físicos nos seres humanos, que também têm sua eletricidade e magnetismo ondulando nas mesmas frequências. Então, quem estiver com suas energias íntimas alinhadas, harmonizadas e equilibradas, tende a se safar melhor de tais choques e abalos.]
A famigerada “lei de Murphy” tem atuado mais frequentemente do que nunca na vida das pessoas imprudentes, muito afoitas, impetuosas, nervosas e arrogantes. É que um dos efeitos colaterais da geotransição fotopsicovibromagnética é a desatenção, que aumenta quando combinada com o estresse mental e a pressa, características típicas de tais pessoas. Tudo isso reduz a atenção sobre o que se está fazendo. Consequentemente, muitos movimentos e objetos têm virado armas, o que repercute no aumento cada vez maior do número de entradas nos setores de emergência dos hospitais, por acidentes (inclusive cardiovasculares).
Daí a importância também sobrevivencial para nós, da paz, da mansidão, do silêncio interior, da paciência, da educação do temperamento e do jogo de cintura, para que aumentemos nosso ângulo de visão ante os objetos, ante as ações próprias e alheias e ante os outros que estão ou mesmo que ainda estarão à nossa frente, quer nas sacudidelas dos vagalhões, quer nas calmarias.
Cada gesto nosso de paz e mansidão pode significar pouco em meio às agitações sociais, mas lembremos que mesmo a luz de uma vela precisa da quietude do ar para acender e dar sua pequena contribuição na iluminação do ambiente.
Primeiro pratiquemos essas doces virtudes, no trato com os outros e com nós mesmos; na tentativa de compreender a vida atual e nós mesmos; nos momentos de dor, comoção e desassossego; quando agirmos vagarosamente ou vigorosamente para socorrer, para despertar, para relembrar que toda tempestade antecede uma bonança. Em seguida podem vir as explosões de risos, as alegres manifestações de apreço, os terapêuticos e igualmente iluminantes momentos de abraços, danças e comentários sobre o tempo, a vida, as trivialidades, enfim, sobre o dia a dia no barco dos iguais. [Só não é conveniente propor brindes, muito menos de rum. Nas atuais sacudidelas eletromagnéticas nos corpos planetários e nos corpos psicofísicos humanos, qualquer bebida alcoólica tem reduzido bastante a luz, a lucidez, a harmonia e o equilíbrio das energias vitais. E, outrossim, este não é um barco pirata (☺), mas é o barco da nossa salvação conjunta, movido pelas ondas luminosas da solidariedade.] Devemos não apenas levar, mas também compartilhar fraternalmente as virtudes franciscanas, para que juntos potencializemos ainda mais a luz do convés e prossigamos totalmente carregados de energia luminosa e de confiança, um pouco mais preparados para enfrentar a próxima tempestade de rotina no mar transicional.
O CARIDOSO É ANTES DE TUDO UM FORTE
As crises públicas, privadas, coletivas e individuais têm se intensificado em todos os quadrantes do globo e em suas dimensões sofredoras. E em época de crise, como sempre, a palavra de ordem é a solidariedade recíproca.
A crise generalizada tende a igualar as pessoas.
Embora não tenhamos percebido ainda em toda a amplitude, o certo é que estamos todos no mesmo barco, e este nada tem a ver com a arca da salvação, mas pode se manter à flor das águas revoltas, se nos mantivermos equilibrados, uns ao lado dos outros, em ajuda mútua e seguindo as orientações do Cristo, o Comandante Divino, que se multiplica ubiquamente no convés do coração de cada um dos tripulantes de boa vontade.
Ademais, a grande maioria de nós não só está no mesmo barco, como está também no mesmo banco, no larguíssimo banco dos réus, à espera do veredito final do caso “mensalão” de toda a humanidade, em que cada acusado teve sua participação no corredor da história moral da Terra.
Portanto, julgar e condenar quem quer que seja, pelo dedo acusador da mente, de forma incessante e sistemática, é, no caso de muitos, um meio de esquecer sua própria situação de corréu em algum grau, por ilícitos praticados, seja no passado recente, seja no passado remoto, contra a legislação divina.
Além disso, quando gastamos energia demais por apontar os argueiros nos olhos dos outros, ficamos cegos com as traves sobre os nossos. Quer dizer, nós entramos no escuro, porque apagamos a nossa luz íntima, tendo deixado de fazer o bem aos que, à beira da estrada comum, clamam ou esperam por nosso socorro, entre os quais estão os próprios acusados por nós e estamos nós mesmos, que ainda temos algumas sujeiras a limpar sobre as nossas fichas criminais.
Os que já têm a consciência crística mais ou menos desperta, já estão potencialmente prontos para o trabalho na seara do bem, nas leiras da profissão, da política, das famílias, das praias, das florestas, das ruas e ágoras das grandes cidades hodiernas, enfim, onde quer que haja seres vivos precisando dos adubos do amor e do conhecimento, para crescerem integralmente.
Contudo, mais importante do que despertar a consciência crística é despertar a boa vontade de servir. E a primeira missão, ou talvez a mais importante, é oferecer condições que ajudem a mitigar a dor aos que sofrem, deixando-os o mais próximo possível da capacidade de também servir, ou pelo menos o mais perto possível da capacidade de poder escolher entre servir e não servir. Só se consegue enxergar a bifurcação à frente, se se estiver de pé e com a consciência lúcida, de preferência bem alimentado de nutriente material, afetivo, cognitivo e espiritual.
Esta é a finalidade da caridade livre, descompromissada, não impositiva nem mesmo evolutiva: oferecer qualquer coisa que ajude o moribundo físico, moral, emocional ou espiritual a se levantar de baixo para o nível da reta real, ou, se já sobre esta, que o ajude a começar a trilhar o caminho da positivação de seus cálculos (sem necessariamente ter de ajudá-lo a levitar no plano profundo dos números imaginários (☺)).
O médico é o Cristo. Como enfermeiros ou prestadores de primeiros socorros, nós podemos ajudar o necessitado circunstancial ou necessitado da vez a ver outras perspectivas, para que ele sacie eventual fome física ou mental, mas sem forçá-lo a mudar a perspectiva que ele já tem da vida (e muitíssimo menos atirar-lhe uma pedra, só por ele ter pensamentos e crenças diferentes das nossas). Aqui se trata da simples caridade da capacitação para a vida e da capacitação para a liberdade (ainda que relativa) de ser e de escolher.
A ideia da ajuda livre é tentar melhorar a condição de vida de alguém, depois do abalo circunstancialmente sofrido por ele, e recolocá-lo na sua zona de conforto mental, emocional ou espiritual anteriormente construída por ele. [Se, contudo, ele estiver nutrindo uma ideia perigosa à própria vida ou à vida alheia, a ajuda inicial pode ser (enquanto se procura, por exemplo, o telefone de um psiquiatra ou de um policial) tentar dissuadi-lo a se afastar da árvore do fruto proibido. Afinal, é lá onde pende a serpente do mal. Mas, aproveitando a viagem, que o interventor salva-vidas busque cientificá-lo também sobre o caminho da árvore da vida, que às vezes ele nem sabia que existia no mesmo pomar.]
A menos que ele esteja numa linha de ações suicidas ou homicidas, ele deve ser ajudado no estado em que se encontra. No mais, ele deve ser respeitado em suas ideias, que podem fazer parte de um processo, uma necessidade pessoal, uma forma necessária de entender a vida, ou até de uma missão, uma prova ou mesmo uma expiação, que só Deus tem o direito de alterar e só o tempo certo deverá redirecionar.
O bom é não interferir no destino nem no mapa cognitivo ou ideológico de nenhum andante na pista que escolheu ou que lhe foi escolhida para trilhar na grande estrada comum a todos nós.
Se ele estiver de posse, ainda que parcial, de seu próprio livre-arbítrio, mais conveniente é apenas oferecer-lhe um copo d’ água ou uma ajuda conveniente qualquer, na margem em que ele se encontra caído eventualmente, ou para ajudá-lo a se levantar e retomar sua trilha, ou para ajudá-lo a permanecer melhor onde está, caso seja da livre vontade dele (enquanto ainda houver tempo de se escolher ficar parado). No momento da comunicação ou do contato, o importante é deixar uma marca na memória afetiva dele, principalmente a marca da mão que se estendeu para ajudá-lo. Agora a mão se recolherá e seguirá, mas a sua energia luminosa ficará... e poderá ajudar o da margem a queimar etapas ascensionais no futuro. Reiterando, a Caridade não é uma ação tridimensional, mas é uma energia luminosa que a acompanha, essencial, invisível aos olhos.
Ademais, num certo momento, quando todos nós estivermos precisando socorrer uns aos outros simultaneamente, vamos precisar de todo mundo, em suas pistas à parte e ideias próprias. Contar-se-ão também as ideias daqueles que não acreditam em nada disso, mas que podem viver com tudo isso, e suas forças específicas e especializadas para contribuir com o todo salvacional. [A propósito, numa grande reunião preparatória no plano astral, com o objetivo de enfrentar forças malignas que atuam contra os planos salvacionais crísticos, os encarnados presentes, que no momento estavam desdobrados em espírito e prontos para o trabalho de ajuda, curiosamente representavam diversas religiões aqui da crosta, sendo alguns até mesmo ateus. Está no livro relatorial “O Fim da Escuridão” (2012), do Espírito Ângelo Inácio, psicografado através do médium Robson Pinheiro.]
****
Quando oferecemos o nosso óbolo de todo coração, ele vale muito para quem o recebe. A caridade que pode positivar intimamente não é o óbolo em si, mas é a energia estendida para o outro, provinda da fonte superior, que é o Cristo, e que pode influenciar o recebedor a se mover para melhorar a si e a outros, agora ou mais adiante, aqui ou alhures. Enfim, fazendo a nossa parte, que é nos predispormos a colaborar, e efetivamente colaborar, o Cristo faz a parte essencial Dele. [Sim, é de se destacar que quem realiza a Caridade mesmo é o Divino Comandante e Seus colaboradores diretos. Aqui na crosta-convés da embarcação terráquea, nós, ajudantes-ajudados, podemos ser apenas ‘instrumentos de navegação’ uns para os outros, sextantes da Grande Luz condutora ao novo porto, que já mostra seus sinais de proximidade.]
Nunca a Caridade, como instrumento de desenvolvimento social sustentável, se fez tão necessária como agora no plano da salvação conjunta da tripulação terráquea. Quanto mais refletirmos a luz da Caridade para todos os cantos, momentos e circunstâncias em que houver pessoas precisando de qualquer auxílio que pudermos compartilhar, tanto menos serão os impactos das grandes crises que varrem todo o planeta e também, repercussivamente, o território emocional de cada um de nós.
Devemos combater todas as crises, em especial a crise da transição cognitiva, com o Amor. Teorizemos menos e amemos mais.
O Amor deve anteceder o conhecimento. A luz do saber só se acende verdadeiramente pelo archote da Caridade. O tempo tem corrido muito rapidamente. É a hora de privilegiarmos a projeção dos sentimentos crísticos, que atingem muito mais, convencem muito mais e realizam transformações bem mais duradouras e eficazes.
A crise generalizada tende a igualar as pessoas.
Embora não tenhamos percebido ainda em toda a amplitude, o certo é que estamos todos no mesmo barco, e este nada tem a ver com a arca da salvação, mas pode se manter à flor das águas revoltas, se nos mantivermos equilibrados, uns ao lado dos outros, em ajuda mútua e seguindo as orientações do Cristo, o Comandante Divino, que se multiplica ubiquamente no convés do coração de cada um dos tripulantes de boa vontade.
Ademais, a grande maioria de nós não só está no mesmo barco, como está também no mesmo banco, no larguíssimo banco dos réus, à espera do veredito final do caso “mensalão” de toda a humanidade, em que cada acusado teve sua participação no corredor da história moral da Terra.
Portanto, julgar e condenar quem quer que seja, pelo dedo acusador da mente, de forma incessante e sistemática, é, no caso de muitos, um meio de esquecer sua própria situação de corréu em algum grau, por ilícitos praticados, seja no passado recente, seja no passado remoto, contra a legislação divina.
Além disso, quando gastamos energia demais por apontar os argueiros nos olhos dos outros, ficamos cegos com as traves sobre os nossos. Quer dizer, nós entramos no escuro, porque apagamos a nossa luz íntima, tendo deixado de fazer o bem aos que, à beira da estrada comum, clamam ou esperam por nosso socorro, entre os quais estão os próprios acusados por nós e estamos nós mesmos, que ainda temos algumas sujeiras a limpar sobre as nossas fichas criminais.
Os que já têm a consciência crística mais ou menos desperta, já estão potencialmente prontos para o trabalho na seara do bem, nas leiras da profissão, da política, das famílias, das praias, das florestas, das ruas e ágoras das grandes cidades hodiernas, enfim, onde quer que haja seres vivos precisando dos adubos do amor e do conhecimento, para crescerem integralmente.
Contudo, mais importante do que despertar a consciência crística é despertar a boa vontade de servir. E a primeira missão, ou talvez a mais importante, é oferecer condições que ajudem a mitigar a dor aos que sofrem, deixando-os o mais próximo possível da capacidade de também servir, ou pelo menos o mais perto possível da capacidade de poder escolher entre servir e não servir. Só se consegue enxergar a bifurcação à frente, se se estiver de pé e com a consciência lúcida, de preferência bem alimentado de nutriente material, afetivo, cognitivo e espiritual.
Esta é a finalidade da caridade livre, descompromissada, não impositiva nem mesmo evolutiva: oferecer qualquer coisa que ajude o moribundo físico, moral, emocional ou espiritual a se levantar de baixo para o nível da reta real, ou, se já sobre esta, que o ajude a começar a trilhar o caminho da positivação de seus cálculos (sem necessariamente ter de ajudá-lo a levitar no plano profundo dos números imaginários (☺)).
O médico é o Cristo. Como enfermeiros ou prestadores de primeiros socorros, nós podemos ajudar o necessitado circunstancial ou necessitado da vez a ver outras perspectivas, para que ele sacie eventual fome física ou mental, mas sem forçá-lo a mudar a perspectiva que ele já tem da vida (e muitíssimo menos atirar-lhe uma pedra, só por ele ter pensamentos e crenças diferentes das nossas). Aqui se trata da simples caridade da capacitação para a vida e da capacitação para a liberdade (ainda que relativa) de ser e de escolher.
A ideia da ajuda livre é tentar melhorar a condição de vida de alguém, depois do abalo circunstancialmente sofrido por ele, e recolocá-lo na sua zona de conforto mental, emocional ou espiritual anteriormente construída por ele. [Se, contudo, ele estiver nutrindo uma ideia perigosa à própria vida ou à vida alheia, a ajuda inicial pode ser (enquanto se procura, por exemplo, o telefone de um psiquiatra ou de um policial) tentar dissuadi-lo a se afastar da árvore do fruto proibido. Afinal, é lá onde pende a serpente do mal. Mas, aproveitando a viagem, que o interventor salva-vidas busque cientificá-lo também sobre o caminho da árvore da vida, que às vezes ele nem sabia que existia no mesmo pomar.]
A menos que ele esteja numa linha de ações suicidas ou homicidas, ele deve ser ajudado no estado em que se encontra. No mais, ele deve ser respeitado em suas ideias, que podem fazer parte de um processo, uma necessidade pessoal, uma forma necessária de entender a vida, ou até de uma missão, uma prova ou mesmo uma expiação, que só Deus tem o direito de alterar e só o tempo certo deverá redirecionar.
O bom é não interferir no destino nem no mapa cognitivo ou ideológico de nenhum andante na pista que escolheu ou que lhe foi escolhida para trilhar na grande estrada comum a todos nós.
Se ele estiver de posse, ainda que parcial, de seu próprio livre-arbítrio, mais conveniente é apenas oferecer-lhe um copo d’ água ou uma ajuda conveniente qualquer, na margem em que ele se encontra caído eventualmente, ou para ajudá-lo a se levantar e retomar sua trilha, ou para ajudá-lo a permanecer melhor onde está, caso seja da livre vontade dele (enquanto ainda houver tempo de se escolher ficar parado). No momento da comunicação ou do contato, o importante é deixar uma marca na memória afetiva dele, principalmente a marca da mão que se estendeu para ajudá-lo. Agora a mão se recolherá e seguirá, mas a sua energia luminosa ficará... e poderá ajudar o da margem a queimar etapas ascensionais no futuro. Reiterando, a Caridade não é uma ação tridimensional, mas é uma energia luminosa que a acompanha, essencial, invisível aos olhos.
Ademais, num certo momento, quando todos nós estivermos precisando socorrer uns aos outros simultaneamente, vamos precisar de todo mundo, em suas pistas à parte e ideias próprias. Contar-se-ão também as ideias daqueles que não acreditam em nada disso, mas que podem viver com tudo isso, e suas forças específicas e especializadas para contribuir com o todo salvacional. [A propósito, numa grande reunião preparatória no plano astral, com o objetivo de enfrentar forças malignas que atuam contra os planos salvacionais crísticos, os encarnados presentes, que no momento estavam desdobrados em espírito e prontos para o trabalho de ajuda, curiosamente representavam diversas religiões aqui da crosta, sendo alguns até mesmo ateus. Está no livro relatorial “O Fim da Escuridão” (2012), do Espírito Ângelo Inácio, psicografado através do médium Robson Pinheiro.]
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Quando oferecemos o nosso óbolo de todo coração, ele vale muito para quem o recebe. A caridade que pode positivar intimamente não é o óbolo em si, mas é a energia estendida para o outro, provinda da fonte superior, que é o Cristo, e que pode influenciar o recebedor a se mover para melhorar a si e a outros, agora ou mais adiante, aqui ou alhures. Enfim, fazendo a nossa parte, que é nos predispormos a colaborar, e efetivamente colaborar, o Cristo faz a parte essencial Dele. [Sim, é de se destacar que quem realiza a Caridade mesmo é o Divino Comandante e Seus colaboradores diretos. Aqui na crosta-convés da embarcação terráquea, nós, ajudantes-ajudados, podemos ser apenas ‘instrumentos de navegação’ uns para os outros, sextantes da Grande Luz condutora ao novo porto, que já mostra seus sinais de proximidade.]
Nunca a Caridade, como instrumento de desenvolvimento social sustentável, se fez tão necessária como agora no plano da salvação conjunta da tripulação terráquea. Quanto mais refletirmos a luz da Caridade para todos os cantos, momentos e circunstâncias em que houver pessoas precisando de qualquer auxílio que pudermos compartilhar, tanto menos serão os impactos das grandes crises que varrem todo o planeta e também, repercussivamente, o território emocional de cada um de nós.
Devemos combater todas as crises, em especial a crise da transição cognitiva, com o Amor. Teorizemos menos e amemos mais.
O Amor deve anteceder o conhecimento. A luz do saber só se acende verdadeiramente pelo archote da Caridade. O tempo tem corrido muito rapidamente. É a hora de privilegiarmos a projeção dos sentimentos crísticos, que atingem muito mais, convencem muito mais e realizam transformações bem mais duradouras e eficazes.
PRECISAMOS BRANDIR A ESPADA DO BEM,
EM APOIO AOS CAVALEIROS DA LUZ
O benfeitor, ou seja, o cristão prático ou aplicado, é antes de tudo um ativista de causas humanas e humanitárias, um interventor social, um otimista realizador, um preservacionista da Paz, um ambientalista da Harmonia. Ele não é marcado por nenhum libré religioso ou eclesial, nem por postura piedosa de beato ou carola. Ele é qualquer um que, em sua ação social, religiosa, profissional, voluntária ou ocupacional, alumia os ambientes por onde passa e aonde chega, com o archote do amor, perdão, união, fé, verdade, esperança, alegria, luz, consolo e compreensão. [Ele é um materializador da oração de São Francisco de Assis, pelo menos em nível de esforço.]
Não importa a que ismo, sofia ou logia ele esteja vinculado. Não importa mesmo se ele é católico, protestante, evangélico, messiânico, testemunha de Jeová, espírita, oomotano, bahá’i, judeu, candomblista, umbandista, muçulmano, budista, confucionista, taoísta, hinduísta, xamanista, ateu, agnóstico, yogue, hare krishna, esoterista, teosofista, artista de rua, pescador, cobrador de imposto, andarilho sem destino etc. Se ele empunha a bandeira do Bem em suas várias manifestações, ele é um autêntico seguidor do Cristo, através do mapa do Evangelho, que, reiterando, veio para orientar a todos os terráqueos, indistintamente, sobre o verdadeiro e único caminho da salvação das almas.
Costumamos fazer uso de todo tipo de apologética para coligar a fé com a razão, a religião com o espiritualismo, a ciência com a metaciência (ou mesmo com a protociência), a filosofia com a metafilosofia etc, a fim de justificar nossas ações ou inações sociais.
Sabemos que a Verdade está acima de todas as linhas raciocinais da humanidade. Entretanto, o importante é sermos felizes e progredir para Deus através das pistas istas, lógicas, sóficas ou livres que escolhemos trilhar dentro do Grande Caminho, que é o Cristo, que se camufla, inclusive, à margem da estrada, na figura dos carentes e necessitados de auxílio de todo jaez. Quando paramos para dar um apoio a essa turma mais frequentemente provisória de sem-ismo, sem-logia e sem-sofia da lateral (à qual, até certo ponto, pertencemos), é que nós avançamos de verdade no caminho da Luz. Todo o resto são só bases distintas de sustentação consciencial, simplesmente secundárias.
O Cristo conta não com religiões ou sufixos sustentadores, mas com realizações de todos aqueles de boa vontade, independentemente de qualquer rótulo ou de tipo de personalidade deles, para materializar aqui no orbe Sua proposta redentora e salvadora de toda a humanidade. Ademais, os anjos, ou melhor, os espíritos superiores que estão aportando à crosta terráquea ainda não assumiram as rédeas da transformação planetária, estando a maioria deles vestindo calças curtas.
Nesta fase mais aguda da geotransição, que durará bem provavelmente até por volta do ano 2019, quem tem de desfazer o enorme malfeito psicovibratorial de mais de quarenta séculos, que nós mesmos fizemos acumuladamente contra a Terra, somos nós mesmos da velha guarda endividada. Hoje o futuro da Terra depende mais de nós, que temos poder (ainda que outorgado) de agir, do que de fatores exteriores. [Chegará o tempo, entretanto, em que não adiantará mais nenhum exercício de livre-arbítrio por nossa parte, para tentar reverter, alterar, destruir ou construir realidades como reparações. É quando o nosso destino estará totalmente selado e quando estaremos inteiramente à mercê das forças divinas aqui no orbe terrestre, o que não deverá impedir de continuarmos na prática do bem, até o último segundo antes do nosso vórtice consciencio-transicional. Servirá pelo menos para nosso conforto íntimo.]
O Cristo conta também com todos os que não têm ficha limpa no cartório da história moral, mas que estão agora, diuturnamente, tentando se redimir e se regenerar, para coatuarem em prol da mudança dos tempos para melhor. Portanto, vamos ignorar nossas quizumbas, falhas de caráter, separatismos ideológicos, panelinhas, querelas interindividuais e coletivas internas e externas, guerras intestinas psicológicas e outras guerras de antagonismos multimilenares que atravancam o progresso da humanidade e das coletividades, e vamos intensificar as ações benfazejas e de boa vontade, com coragem e determinação, enquanto o tempo da colheita ainda é oportuno.
Hoje os benfeitores convictos e atuantes ocupam o mesmo posto dos cristãos de outrora, que se reuniam inicialmente nas catacumbas romanas abandonadas e que depois foram perseguidos com leões, fogueiras inquisitoriais e outras formas de extermínio (de corpos), por defenderem a Verdade. Tentemos imitá-los, em determinação, coragem e fé.
Agora, sejam quais forem nossas motivações, crenças, influências, formações, currículos e históricos, é a hora de firmarmos mais claramente nossas posições como refletores da Luz no duro campo de batalha por que todos nós atravessamos. Os refletores-espelhos podem até ser diferentes, mas a Grande Luz é a mesma. Podemos não ser soldados qualificados para atuar diretamente, mas podemos ajudar uns aos outros, nas margens, nas sarjetas de todo jaez, como anônimos auxiliares de enfermagem da ‘cruz vermelha’ da Caridade indistinta, neutra e humanitária.
O alvo dos trevosos não são os rótulos istas, lógicos e sóficos, mas, sim, todos aqueles que, isoladamente ou em grupo, empunham a espada do Amor, e que só ficam mais vulneráveis aos ataques, quando se afastam do seu posto de serviço, ou quando se perdem entre questiúnculas e querelas separativistas fotofágicas.
Urge uma superunião, não tanto de ideias, mas principalmente de ações luminosas em favor da ascensão suave e natural da Terra e em favor dos cavaleiros do Bem que estão atuando bravamente na batalha em curso no plano invisível.
Aqueles irmãos que disseminam o ódio e as dissensões, com propósitos de esmorecer os que atuam no Bem, são vítimas da própria ignorância, que inclui suas interpretações equivocadas dos livros sagrados que tomam como base, ou melhor, como racionalizações psiquiátricas para justificar suas violências, preconceitos e perseguições. De ordinário, eles são vítimas também de inteligências invisíveis inferiores, ainda que também estas sejam ignorantes, mesmo que de segundo grau.
Atualmente, já no período mais crítico da transição planetária e seus múltiplos efeitos colaterais psicossomáticos, o benfeitor costumeiro não tem tempo nem de se deprimir. Mesmo quando eventualmente doente ou muito cansado, ele não para de lutar, ainda que pelo pensamento. E o pensamento é uma espada de luz que se pode estender a qualquer pessoa, em qualquer lugar e hora e sob quaisquer circunstâncias. Onde ele toca com a sua espada, a luz surge. É uma forma sutil de caridade, que beneficia o outro intimamente, inclusive fisicamente, em sua estrutura de ácido desoxirribonucleico (DNA), a partir da fractalização ou cristalização de suas moléculas pela alta frequência das energias mobilizadas da mente benfeitora.
O mentalizador do bem pode até levar incômodo a ambientes ainda carregados de “energias escuras”, mas nunca desiste de fazer a sua parte, nem que seja a relativa distância física, inspirando-se no próprio Jesus, que dissera: “eu não vim trazer a paz, mas a espada” (Mateus, 10:34).
Jesus veio pessoalmente na crosta terráquea, para revolucionar, alterar, desestruturar blocos ideológicos amalgamados, calcificados e condensados por linhas duras e retrógradas baseadas em justiças impiedosas, a exemplo de “olho por olho, dente por dente”.
Entretanto, a espada que Jesus trouxe não foi para instigar e reforçar mais ainda o estado de animosidade reinante nos comportamentos morais rígidos de então. Em verdade Ele trouxe foi a espada da Luz, que é a única arma eficiente de combate às trevas, e que se materializa também na forma da “outra face”, ou seja, na forma de um gesto de perdão, de um sorriso, de uma palavra branda como reação a uma palavra dura, uma atitude positiva como reação a qualquer golpe negativo.
Emolduremos em nossa consciência o grande exemplo do Mahatma Gandhi e a sua política de resistência pacífica (mas não passiva), qual seja, a da reação pelo oposto, com um sinal positivo. Sim... oferecer a outra face, a face da luz, para que o projétil de energia escura bata apenas na blindagem da Paz e se ricocheteie de volta para o ofensor, transformada em energia luminosa. O próprio Gandhi nos deu o seu maior exemplo, no momento extremo em que foi baleado, mas quando ainda teve forças de olhar o seu assassino e dizer-lhe que o perdoava.
Emolduremos em nossa consciência o grande exemplo do Mahatma Gandhi e a sua política de resistência pacífica (mas não passiva), qual seja, a da reação pelo oposto, com um sinal positivo. Sim... oferecer a outra face, a face da luz, para que o projétil de energia escura bata apenas na blindagem da Paz e se ricocheteie de volta para o ofensor, transformada em energia luminosa. O próprio Gandhi nos deu o seu maior exemplo, no momento extremo em que foi baleado, mas quando ainda teve forças de olhar o seu assassino e dizer-lhe que o perdoava.
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A época atual é de iluminação de mentes. É a hora de os soldados do Cristo se unirem ecumenicamente, para combater o ódio, a ofensa, a discórdia, a dúvida, o erro, o desespero, a tristeza e as trevas citadas na oração franciscana, com a espada da luz evangélica.
A ideia comum não seja vencer o mal, mas tentar espargir o mal que há impregnado nos ambientes e no íntimo das pessoas. Cuidemos de fazer resplandecer a luz que há dentro delas, sempre destacando que o primeiro a ser visitado, para essa permuta fotônica, é a pessoa de cada um dos espadachins mesmos (nós).
Só não devemos confundir as trevas, que de fato existem como densidade negativa acumulada e dimensionalizada, com os trevosos, que são apenas aqueles que cobriram seu porta-luz íntimo com tantas camadas de negatividade densa, que agora eles precisam muito de uma ação continuada da britadeira luminosa da Caridade, para que voltem a brilhar diante da vida. Isso concerne também àqueles denominados “maiorais do inferno”, “lucíferes”, “dragões”, “magos negros”[1] etc, inclusive o maior deles, o chamado pelas religiões cristãs de “diabo” ou “satanás”, que vive confinado na dimensão abismal desde milhares de anos antes da vinda do Cristo à dimensão crostal. Suas tentativas vãs de dominarem e impedirem a Terra de ascender espiritualmente estão com os dias contados. Da nossa parte, pedir misericórdia por eles faz parte dos nossos últimos deveres escolares. Até um simples pensamento bom na direção deles pode ajudá-los em sua necessária renovação íntima, agora ou no futuro, se se considerar que exatamente todos nós, viventes, pensantes e sensíveis, em todas as biodimensões universais, somos filhos de Deus, e que, decorrentemente, estamos todos fadados a evoluir, mesmo que em tempos e lugares distintos.
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Aqui na nossa rotina interrelacional diária, o ideal é viver “atacando” antes de ser, ou para não ser “atacado”. Quem conhece a natureza humana, antecipa a hora.
Façamos a lei de Murphy[2] funcionar ao contrário, assim: “quando uma coisa pode dar certo, vai dar certo”, desde que foquemos, ajamos e conspiremos nesse sentido.
Só a predisposição de compartilhar a mesma luz que recebemos do Alto, já afasta ou impede o agente da escuridão de se aproximar, ou já o ilumina um pouco, ou já acende a luz que há dentro dele à espera de uma faísca que vem de fora.
Vivamos, pois, a “atacar” em todas as direções, em forma de sorrisos sinceros, abraços calorosos, diálogos edificantes, comentários positivos e elogiosos, mentalizações e socorrimentos a qualquer um em suas aflições próprias, sem nunca esperar retribuição e sem impor qualquer condição. Esse é o material bélico para as campanhas diárias dos guerreiros da paz e precursores da Nova Era.
COMBATENDO O “INIMIGO”
COM AMOR, ALEGRIA E SORRISO
O Mestre mandou que amemos os nossos inimigos, pois com o amor lhes ajudamos a brilhar a própria luz, e também fazemos brilhar a luz do ‘lado inimigo’ de nós mesmos.
Brilhando a nossa luz, podemos ver e prever a vida com mais otimismo e também podemos receber reforço espiritual nas provocações desafiadoras a conflitos. A luz atrai a luz e transforma ou repele as trevas, o que mais eficazmente acontece, quando o concernente trevoso permanece, se regenera e se transforma em luminoso.
Antecipando-nos proativamente à ação negativa de suposto “inimigo”, com as armas da mansidão, oração, paz e amor, dirigidas aos necessitados, inclusive nós e ele, conseguimos encerrar qualquer luta, antes mesmo dela ser idealizada na mente de quem seria o ofensor, mesmo que este seja do tamanho de Golias ou mesmo do tamanho de um planeta.
Com atitude positiva, passamos a viver a vida atual e a lutar com mais coragem e esperança, confiando firmemente no reforço que se aproxima do campo de batalha terrenal, solicitada pelo nosso Mestre, e que consiste de espadachins superluminosos enviados por outro mestre galáctico, que ostenta uma faixa de luz muito imponente e garbosa.
Então, quem já está, ainda que indiretamente, engajado nas operações militares em favor da paz e da vitória final do Bem, deve manter-se em sua trincheira, confiante, fiel, lançando seus raios de luz incessantemente, como um bom soldado, afastando de seu derredor, na infantaria, qualquer ponto de escuridão, inclusive o mínimo pensamento de deserção que eventualmente cruze a sua consciência militante. O Divino Comandante conta com todos os que resolveram Lhe seguir nessa missão salvacional, em especial com os que pelejam na retaguarda e nos postos avançados mais íngremes e perigosos, com o intuito de perseverem até o fim.
O benfeitor só não pode incorrer na síndrome de se sentir o próprio São Francisco de Assis. Humildade seja seu exemplo de frente e sua postura íntima, sempre. Mas a aparência humilde muitas vezes deixa passar mesmo é uma arrogância velada.
Relembremos Jung: “Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside cada um dentro de mim, que sou eu mesmo quem precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?"
Devemos estender a mão para o lado, não de cima para baixo. Devemos tratar qualquer outro como a um semelhante. É uma premissa contra constrangimento ao outro. Disfarcemos o gesto de caridade com um sorriso, uma palavra descontraída, um comentariozinho sobre o time que venceu no último domingo no campeonato local, coisas assim. A arrogância, mesmo sob a capa da humildade, pode rapidamente descaritativar qualquer ação bem intencionada.
Só não devemos mais é ficar parados na pseudo-humildade passiva, acanhada, meramente contemplativa ou retraída, o que, por si só, já pode liberar território para que a tropa da escuridão atue mais livremente, porquanto tem sido assim: onde a luz não brilha, a treva domina. [A menos que o agora “parado” seja um cansado de guerra em favor do Bem e tenha munição luminosa acumulada de antigas lutas, ou que ele tenha proteções bélicas de luzes exteriores por qualquer outra causa, o que pode mantê-lo sob segura camuflagem.]
Enfim, a hora é decisiva, de sim, sim ou não, não, de batalhas e lutas mais claras, especialmente nas cercanias da crosta terrestre, com repercussão em nossa maneira de viver. E isso assim será até o fim da grande batalha transicional, quando a dimensão da crosta deixará de ser uma colônia de provas e expiações e será transmutada em um grande jardim de luzes.
Nós, principalmente os que nunca fomos agraciados com medalhas de honra ao mérito por batalha em favor do Bem, vamos nos unir decididamente e nos exercitar mais nos movimentos suaves e brandos do Evangelho, para atendermos com mais eficácia, e ainda a tempo, à recomendação do nosso Mestre, insculpida em Mateus, 5:16, qual seja: “Brilhe a vossa luz”. E a arma de que podemos dispor para cobatalhar em prol dos novos tempos de paz que se aproximam é só esta: a luz acesa com o óleo e o calor das virtudes evangélicas.
E aí? Estais de prontidão para tal peleja?
[1] Hodiernamente, por questões de ética interétnica, e principalmente em razão de justiça conceitual, melhor denomináveis de “magos trevosos”.
[2] "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará".