Atos e Silêncios

Quando você acena com algo importantíssimo para você, algo que, simplesmente, alterou a frequência de sua vida, para as pessoas que você pensa relevantes, em alguma instância, ou, em algum momento, e, tem como retorno o silêncio... Ah! Você selecionou errado.

Quem, de verdade, gosta de você, quer vê-lo/a brilhando, plenamente se realizando... Ainda mais se for, em Arte! Muito mais ainda, se for, em um país narcotizado por telenovelas, música descartável e futebol! Se, por acaso, você for algum destes afortunados, que conseguem algum reconhecimento através de Poesia (ato heroico), aí mesmo é que precisa ser comemorado. Dividido, sim! Mas, com quem se importa com o seu trabalho... Com alguém, que, pelo menos, de vez em quando, lê o que você publica diariamente em seus dois blogs.

De minha parte, estou radicalizando: se não me lê, não me venha com ares de afeição... Atos falam mais que palavras. Silêncios indevidos, inadequados, ofensivos, também! Pessoas de convivência de décadas, que não têm meus livros, ou pior, têm, mas por uma inveja doentia não conseguem revelar se gostaram, ou não. Não conseguem expressar qualquer contentamento com tamanha bravura! Francamente! Tô fora! Ou melhor: fora elas.

Estou dando um exemplo de minha vida, mas quero alertar a todos. Prestem atenção aos atos. Esqueçam as palavras, as falsas promessas, as juras de amor eterno...Tudo isso sucumbe perante o descaso, a falta de interesse, dentro de um momento em que você poderia jurar que contaria com a presença, com o apoio, nem que fosse via net, destas pessoas. Até porque você as estaria chamando para celebrar, não era para pedir, ou mendigar.

É muito mais fácil atrair a atenção pela tragédia. Se você está derrotado, na lona, aí sempre aparecem criaturas, aparentemente, oferecendo conforto... Entretanto a verdade é que estão saboreando sua catástrofe. Alimentam-se delas. Isso não quer dizer que sejam amigas.

Dentro de um relacionamento, se não há contentamento pelo sucesso do outro, isto tem nome é competição! Imaginem: por medo de perder, impedir o crescimento?! – Ah! Já perdeu! É quase um “dormir com o inimigo”! Pensem bem!

O final, em poesia, no link abaixo:
http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/10/atos-e-silencios-muita-atencao.html