E daí?!!!
Deparei-me outro dia, no Facebook, com o seguinte micro conto:
"Era uma vez, sua opinião, ela entrou pelo ouvido direito, saiu pelo esquerdo, FIM!" (Gilmar Junior Sarte Machado).
Li, gostei e pedi ao autor que me permitisse usar em uma crônica minha. E assim, adquiri de meu ex-aluno a permissão de "copiar" sua ideia, com a garantia de que mandaria o texto para que ele lesse, quando estivesse pronto. Fiz uma excelente troca, caro leitor, mas ainda estava procurando uma forma de utilizar o micro conto do Juninho de modo a valorizá-lo mais.
Pensei, pensei, queimei alguns de meus poucos neurônios, até que me veio a inspiração: Falar sobre a questão de talentos natos e para isso, recorri ao conteúdo de uma conversa que tive com um certo escritor amigo.
Então, em uma certa manhã, conversando com esse supracirado amigo sobre o potencial dele como escritor, e ele negando suas qualidades... Resolvi expôr claramente minha opinião. Falei-lhe que eu escrevo e desenho desde pequenina, mas infelizmente, perdi meus desenhos e poemas de infância. Porém sei que eram bons, mesmo sem técnica, afinal, sempre recebi elogios e incentivos de familiares, professores, pessoas amigas e outras, estranhas, que viam o que eu fazia era bom.
Eu não aguento ouvir de um escritor a frase "não me sinto um escritor"... quando este escreve muito bem e é muito bem lido e comentado nos sites destinados à arte literária em que participa.
Aborrece-me quando alguém me vem com essa história. Então resolvi dizer ao meu amigo:
"Você tem que parar com essa... (desculpe a expressão) falsa modéstia, precisa parar de refutar o dom que DEUS lhe deu e se acreditar como um verdadeiro autor, que é. Usar esse seu dom e desenvolvê-lo, pois é isso que ELE (DEUS) espera de nós, ou seja, a multiplicação dos talentos que nos foram confiados, pombas!!!
Artista acontece de dentro para fora,... Eu creio em um dom divino, o talento dado pelo ALTÍSSIMO.
Aquilo que aprendemos nos bancos escolares serve apenas de suporte. Quantos não são os escritores, grandes escritores (tais como Saramago, Patativa do Assaré) que não tinham a formação acadêmica que nós temos (eu falava com uma autor com formação em jornalismo), mas que são extremamente talentosos. Portanto, talento independe de formação acadêmica, apesar dela ser de grande valia para quem deseja escrever com correção."
Ainda falei mais a esse meu amigo: "Comece a se sentir sim um escritor, pois o dom, o talento que DEUS lhe deu não é uma farsa, é real, e todos que leem o que você escreve, comprovam isso. Não faça pouco desse presente... Assuma-o."
Falei, falei que falei!...
_E daí?!!! Podem me perguntar os leitores curiosos. Eis a grande questão...
Quando terminei meu lindo discurso, lembrei-me do micro conto de meu ex-aluno : "Era uma vez, sua opinião, ela entrou pelo ouvido direito, saiu pelo esquerdo, FIM!"
Percebi que exagerei em minhas palavras e me desculpei, reconhecendo que, por mais que eu dê minha opinião, esbraveje e argumente, meu amigo só vai mudar quando, realmente, "ser autor" fizer sentido para ele enquanto reconhecimento de uma identidade interna, pessoal. Quando ele internalizar essa ideia como a sua verdade.
Qualquer coisa que eu disser antes disso, vai entrar por um ouvido e, simplesmente, sair pelo outro e FIM...
Pensei, pensei, queimei alguns de meus poucos neurônios, até que me veio a inspiração: Falar sobre a questão de talentos natos e para isso, recorri ao conteúdo de uma conversa que tive com um certo escritor amigo.
Então, em uma certa manhã, conversando com esse supracirado amigo sobre o potencial dele como escritor, e ele negando suas qualidades... Resolvi expôr claramente minha opinião. Falei-lhe que eu escrevo e desenho desde pequenina, mas infelizmente, perdi meus desenhos e poemas de infância. Porém sei que eram bons, mesmo sem técnica, afinal, sempre recebi elogios e incentivos de familiares, professores, pessoas amigas e outras, estranhas, que viam o que eu fazia era bom.
Eu não aguento ouvir de um escritor a frase "não me sinto um escritor"... quando este escreve muito bem e é muito bem lido e comentado nos sites destinados à arte literária em que participa.
Aborrece-me quando alguém me vem com essa história. Então resolvi dizer ao meu amigo:
"Você tem que parar com essa... (desculpe a expressão) falsa modéstia, precisa parar de refutar o dom que DEUS lhe deu e se acreditar como um verdadeiro autor, que é. Usar esse seu dom e desenvolvê-lo, pois é isso que ELE (DEUS) espera de nós, ou seja, a multiplicação dos talentos que nos foram confiados, pombas!!!
Artista acontece de dentro para fora,... Eu creio em um dom divino, o talento dado pelo ALTÍSSIMO.
Aquilo que aprendemos nos bancos escolares serve apenas de suporte. Quantos não são os escritores, grandes escritores (tais como Saramago, Patativa do Assaré) que não tinham a formação acadêmica que nós temos (eu falava com uma autor com formação em jornalismo), mas que são extremamente talentosos. Portanto, talento independe de formação acadêmica, apesar dela ser de grande valia para quem deseja escrever com correção."
Ainda falei mais a esse meu amigo: "Comece a se sentir sim um escritor, pois o dom, o talento que DEUS lhe deu não é uma farsa, é real, e todos que leem o que você escreve, comprovam isso. Não faça pouco desse presente... Assuma-o."
Falei, falei que falei!...
_E daí?!!! Podem me perguntar os leitores curiosos. Eis a grande questão...
Quando terminei meu lindo discurso, lembrei-me do micro conto de meu ex-aluno : "Era uma vez, sua opinião, ela entrou pelo ouvido direito, saiu pelo esquerdo, FIM!"
Percebi que exagerei em minhas palavras e me desculpei, reconhecendo que, por mais que eu dê minha opinião, esbraveje e argumente, meu amigo só vai mudar quando, realmente, "ser autor" fizer sentido para ele enquanto reconhecimento de uma identidade interna, pessoal. Quando ele internalizar essa ideia como a sua verdade.
Qualquer coisa que eu disser antes disso, vai entrar por um ouvido e, simplesmente, sair pelo outro e FIM...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 27/10/2012