Livro: Mesmo em meio à escuridão...
(um pequeno trecho de meu livro)
- Então, bateu forte... Bem forte.
Os porquês eu não sei... Não souberam dizer.
Lembro-me das mãos... Eram frias; sombrias
É difícil dizer, desculpe-me. [silêncio]
- Tudo bem. Amanhã tentamos novamente
Descanse um pouco.
(...)
Não conseguia dormir, tudo me incomodava,
meus pensamentos já não eram meus
minhas lágrimas já não faziam sentido.
... Aquelas luvas, aquelas mãos (...) Por quê?
(...)
- Ann, Ann, acorde!
Precisa comer... O que foi? Outro pesadelo?
- [silêncio] Eu já não aguento mais... Não consigo...
Por que tem que ser assim, por quê?
Eu o amei! Eu amei! (...) [choro] (...)
- Tome estes comprimidos, vai se sentir melhor.
Ann, já passou. Tem que seguir em frente!
Sabemos o quanto é difícil, mas não pode desistir.
- Não mais vejo motivos para seguir em frente...
Ele levou meus sonhos, isto aqui não é vida!
O que dói aqui dentro não deixará de doer, doutor.
Não há remédios que possam trazê-los de volta
Não há comprimidos que possam tirar esse vazio de mim
Não há vida... Não há vida...
- Teu coração bate, Ann, você está viva
O passado não se apaga, mas...
Você ainda tem a caneta para surpreender teus leitores
- Não há leitores, não há ninguém! [exaltada]
- Ann, pare! Me escute! Me escute, Ann!!
Há sim leitores! O principal é você, Ann
Você é o poema! Escreva uma nova poesia!
Comece com um novo verso.
O final não é aqui!
Você não tem que se entregar à morte.
Há muitas vidas que precisam de você!
- E como posso ajudar alguém, estando aqui, heimm??
Presa neste tormento!
- Ann, Ann, muitas pessoas estão passando
ou já passaram por estes problemas...
Sua voz ressoará no coração delas!
Suas palavras podem salvar vidas
Nós precisamos de você, Ann.
Olhe para aquelas pessoas... (silêncio)
Todas elas desistiram de viver...
Você ainda tem lucidez!
Existe um remédio, Ann
Está em seu coração!
permita-o continuar sua obra
Salve este poema!
Só você, Ann, só você
pode pôr o ponto final.
.
.
.
Continua...
(um pequeno trecho de meu livro)
- Então, bateu forte... Bem forte.
Os porquês eu não sei... Não souberam dizer.
Lembro-me das mãos... Eram frias; sombrias
É difícil dizer, desculpe-me. [silêncio]
- Tudo bem. Amanhã tentamos novamente
Descanse um pouco.
(...)
Não conseguia dormir, tudo me incomodava,
meus pensamentos já não eram meus
minhas lágrimas já não faziam sentido.
... Aquelas luvas, aquelas mãos (...) Por quê?
(...)
- Ann, Ann, acorde!
Precisa comer... O que foi? Outro pesadelo?
- [silêncio] Eu já não aguento mais... Não consigo...
Por que tem que ser assim, por quê?
Eu o amei! Eu amei! (...) [choro] (...)
- Tome estes comprimidos, vai se sentir melhor.
Ann, já passou. Tem que seguir em frente!
Sabemos o quanto é difícil, mas não pode desistir.
- Não mais vejo motivos para seguir em frente...
Ele levou meus sonhos, isto aqui não é vida!
O que dói aqui dentro não deixará de doer, doutor.
Não há remédios que possam trazê-los de volta
Não há comprimidos que possam tirar esse vazio de mim
Não há vida... Não há vida...
- Teu coração bate, Ann, você está viva
O passado não se apaga, mas...
Você ainda tem a caneta para surpreender teus leitores
- Não há leitores, não há ninguém! [exaltada]
- Ann, pare! Me escute! Me escute, Ann!!
Há sim leitores! O principal é você, Ann
Você é o poema! Escreva uma nova poesia!
Comece com um novo verso.
O final não é aqui!
Você não tem que se entregar à morte.
Há muitas vidas que precisam de você!
- E como posso ajudar alguém, estando aqui, heimm??
Presa neste tormento!
- Ann, Ann, muitas pessoas estão passando
ou já passaram por estes problemas...
Sua voz ressoará no coração delas!
Suas palavras podem salvar vidas
Nós precisamos de você, Ann.
Olhe para aquelas pessoas... (silêncio)
Todas elas desistiram de viver...
Você ainda tem lucidez!
Existe um remédio, Ann
Está em seu coração!
permita-o continuar sua obra
Salve este poema!
Só você, Ann, só você
pode pôr o ponto final.
.
.
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Continua...