NINHO VAZIO
Tentei a todo custo encontrar um outro nome para este texto. Não consegui! Nada que pensava conseguia explicar tão bem o significado desse momento. Ninho vazio! Sempre considerei esta expressão um tanto forçada e também um tanto brega. Acho que todos sabem o que ela expressa, ou seja, a saída dos filhos da casa dos pais, deixando um vazio irrecuperável. O tempo, porém, acabou por dar-me mais uma lição.
Aprendi que, mesmo forçada ou brega, tal expressão transmite exatamente o que se sente quando nossos filhos se propõem a seguir seus próprios caminhos. E, mesmo que estejamos felizes com o destino que os espera, a sensação de vazio (e até de perda) é tão grande que quase sucumbimos.
Alguém já disse certa vez algo mais ou menos assim: “Os filhos, na casa dos pais, são como os navios em um porto. É o lugar mais seguro para eles. Só que os navios não foram feitos para ficarem ancorados nos portos, mas sim, sair por alto mar”. Essa definição, apesar de dura, é perfeita. Nós os colocamos no mundo para o mundo e não para nós, os pais.
Existe um pequeno texto atribuído a José Saramago, já desmentido pela Fundação José Saramago, que divulgou nota oficial a respeito, não o reconhecendo como sendo do escritor português. Mesmo assim é muito bonito e aqui o reproduzo: “Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo”.
Circula pela internet um pequeno filme que mostra o nascimento, crescimento e saída do “ninho” de alguns filhotes de passarinho. É muito bonito e rendo aqui a minha homenagem ao seu autor que acompanhou por quatro semanas o desenrolar dos acontecimentos. O final é emocionante: encontrar o ninho vazio e a resignação da missão cumprida, onde a semelhança é bem próxima da realidade de nossas vidas com relação aos nossos filhos.
Quem quiser conferir, visite o endereço abaixo:
http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=9479342&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=00ADEF&fullscreen=1
Aprendi que, mesmo forçada ou brega, tal expressão transmite exatamente o que se sente quando nossos filhos se propõem a seguir seus próprios caminhos. E, mesmo que estejamos felizes com o destino que os espera, a sensação de vazio (e até de perda) é tão grande que quase sucumbimos.
Alguém já disse certa vez algo mais ou menos assim: “Os filhos, na casa dos pais, são como os navios em um porto. É o lugar mais seguro para eles. Só que os navios não foram feitos para ficarem ancorados nos portos, mas sim, sair por alto mar”. Essa definição, apesar de dura, é perfeita. Nós os colocamos no mundo para o mundo e não para nós, os pais.
Existe um pequeno texto atribuído a José Saramago, já desmentido pela Fundação José Saramago, que divulgou nota oficial a respeito, não o reconhecendo como sendo do escritor português. Mesmo assim é muito bonito e aqui o reproduzo: “Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo”.
Circula pela internet um pequeno filme que mostra o nascimento, crescimento e saída do “ninho” de alguns filhotes de passarinho. É muito bonito e rendo aqui a minha homenagem ao seu autor que acompanhou por quatro semanas o desenrolar dos acontecimentos. O final é emocionante: encontrar o ninho vazio e a resignação da missão cumprida, onde a semelhança é bem próxima da realidade de nossas vidas com relação aos nossos filhos.
Quem quiser conferir, visite o endereço abaixo:
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