Às vezes demora, mas a gente aprende

 
Andei em várias lojas procurando o ‘rabinho’ para transferir as fotos do meu celular para o computador e não achei. Isso é assunto para jovens, pensei. Encontrando a filha de uma amiga, perguntei e ela imediatamente deu a dica: no camelódromo, lá é certo!

Bingo! Embora contrariando meus princípios, foi lá que o encontrei. Feliz da vida, voltei pra casa e comecei a função, mas logo me decepcionei, nada de conseguir... Conversando com outra jovem, contei-lhe o caso. Ela, então, mostrou-me uma pecinha onde podemos colocar o ship das fotos, que atrelada ao notebook faz o mesmo papel do rabinho... Vendo minha cara de boba, sem saber onde estaria esse tal ship, pegou meu celular para maiores explicações. Abriu uma portinhola mínima na lateral do telefone e de lá o retirou. Mostrou-me também como eu deveria colocar esse shipizinho na tal pecinha. E para facilitar minha vida, emprestou-me a pecinha para que eu pudesse logo resolver o problema.

Chegando em casa, outra vez feliz da vida, fui à luta. E que luta! Depois de muita dificuldade para abrir o tal compartimento, por mais ginástica que eu fizesse, meus dedos nada ágeis conseguiram tirar de lá o shipizinho. Desanimada, desisti daquela operação. Mas não me rendi. Engatei novamente o rabinho no computador para ver se agora conseguia ou se ele era falso, já que foi comprado do camelô... Clica daqui, clica dali, clica acolá, de repente minhas fotos apareceram! Eureka! Custou, mas finalmente descobri o caminho das pedras.

Se fosse jovem, teria feito isso em dois minutos...



(foto da autora)