AUSÊNCIA DE PALAVRAS...
Nunca quis de fato abandonar a escrita como tenho feito de alguns dias para cá. È que às vezes tenho esses vazios que não se explica. Suponho serem os vazios da alma. Aqueles momentos em que queremos nos sentir mais. Talvez nos entendermos mais. Mas não nego que a escrita se tornou necessária para me sentir mais dentro de mim e envolvida com o mundo.
Na verdade, a escrita nunca foi para mim um meio de vida, apenas um lenitivo para a alma e minhas saudades. Mas isso eu só descobri há pouco tempo em um quase final de verão quando olhei pela janela e olhei o mundo lá fora. Chovia uma leve chuva e a névoa das lembranças embaçava meu coração.
Não havia muito tempo, tinha aprendido que escrever é uma forma de oração. Então peguei a caneta e comecei a escrever... Optei por transcrever na folha alva algumas de minhas memórias. Por um lado, isso me deu enorme paz de espírito, por outro, todas aquelas lembranças me fizeram nostálgica e moldaram-me de saudades. Foi então que me defini como saudosista, nostálgica, romântica... Embora ainda não queira admitir.
Entretanto, tem dias que me sinto assim, como se a alma vagasse fora de mim, num plano que desconheço. Então as palavras se vão e eu fico só. Mas de fato nunca quis abandonar a escrita. Penso que jamais o farei, ainda que escreva apenas banalidades.
Nunca quis de fato abandonar a escrita como tenho feito de alguns dias para cá. È que às vezes tenho esses vazios que não se explica. Suponho serem os vazios da alma. Aqueles momentos em que queremos nos sentir mais. Talvez nos entendermos mais. Mas não nego que a escrita se tornou necessária para me sentir mais dentro de mim e envolvida com o mundo.
Na verdade, a escrita nunca foi para mim um meio de vida, apenas um lenitivo para a alma e minhas saudades. Mas isso eu só descobri há pouco tempo em um quase final de verão quando olhei pela janela e olhei o mundo lá fora. Chovia uma leve chuva e a névoa das lembranças embaçava meu coração.
Não havia muito tempo, tinha aprendido que escrever é uma forma de oração. Então peguei a caneta e comecei a escrever... Optei por transcrever na folha alva algumas de minhas memórias. Por um lado, isso me deu enorme paz de espírito, por outro, todas aquelas lembranças me fizeram nostálgica e moldaram-me de saudades. Foi então que me defini como saudosista, nostálgica, romântica... Embora ainda não queira admitir.
Entretanto, tem dias que me sinto assim, como se a alma vagasse fora de mim, num plano que desconheço. Então as palavras se vão e eu fico só. Mas de fato nunca quis abandonar a escrita. Penso que jamais o farei, ainda que escreva apenas banalidades.