Bate papo

Você: Oi, vamos conversar?

Fulano de Tal: Sim. Você é de onde?

Você: Sou daqui mesmo, Belo Horizonte e você?

Fulano de Tal: Sou do bairro Funcionários.

Você: Legal. Sua idade é 32 anos mesmo?

Fulano de Tal: Sim e a sua?

Você: Tenho 37. Tem facebook?

Fulano de Tal: Não, só uso o msn.

Você: Que pena, msn eu não tenho. Uso o bate papo do facebook mesmo.

Vácuo... Fulano de Tal saiu da sala...

Por que perdemos tanto a confiança nas pessoas?

Não vejo o Fulano de Tal como culpado, mas sim uma série de fatores que o levam a isso.

Normal não é, mas faz parte do processo. Mal sabem que por detrás de um monitor pode ter um dragão como também um belo rosto. Um dragão que fala bonito ou um belo rosto que mais parece um sepulcro caiado?

Que mundo é esse? Ou você arrisca ou não petisca. Eis a solução!

Correr riscos não é muito bom, mas e se valer a pena? Detalhe.

E se não valer? Problemas.

Ou você se arrisca e se ferra, ou não petisca, força o jejum.

Vale a pena isso? É saudável? Tem frutos? Edifica ou constrói?

Pensemos antes de mais nada. Um bom papo sem detalhes pessoais seria muito melhor.

É possível sim, desde que seja bem automático e objetivo:

É. Sim. Não. Talvez. Claro. Fui. Abraços.

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 21/10/2012
Reeditado em 11/11/2012
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