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Ah! Não foi tanto assim... Foi só mais uma situação, que parecia estar se configurando como uma belíssima oportunidade para se viver uma paixão, que não se materializou. Ao contrário, deixou à mostra todos os pontos em conflito, desse esquisitíssimo enredo. Confesso, que nem precisavam ser tão claros assim, todos os escandalosos avisos. Já havia entendido, de primeira.
         Cada possibilidade em falso, causa um estrago considerável, muito embora, dificilmente, ultimamente, tenha me iludido. Mas, desta vez, a coisa foi se ajeitando de um jeito, que poderia muito bem desaguar em namoro. O que mais gosto na vida: namorar! Sou incontestavelmente, romântico. Continuo achando um desperdício, um coração de poeta, vago, há tanto tempo... Poderia produzir mais e melhor se estivesse sendo estimulado pela energia da paixão.
         Enfim, não tem sido esta a opção para minha vida. Vivo em celibato forçado, por absoluta falta de opção decente...  Cheguei naquela etapa da vida, onde o relacionamento, não pode trazer aborrecimento. Tem que ser o bálsamo, o ponto alto, o melhor do dia. Nada próximo a isso tem me aparecido desde .... Deixem quieto! Abafem o caso! Ninguém acreditaria mesmo...
         Sim! Felizmente, boa parte desta afeição, consigo jogar para a imensidão, através do amor profundo que sinto por este pedaço de chão, tão bem desenhado pela generosa Criação. Transformo-o em versos e espalho pelo espaço. Fica faltando apenas, o toque físico...O contato humano... A todos, tão imprescindível! Há dias em que esta ausência incomoda em demasia. Até certo ponto, já faz parte de minha história: um cenário permanente, ao fundo.
         O exercício contínuo do ofício tem me alicerçado para suportar esta contrariedade, sem grandes consequências. Todo o carinho que me abastece, está vindo da poesia. Ela me fez olhar para mais longe. Abrir as comportas de meu afeto, inundando o planeta todo, com este amor caudaloso.


Termina em poesia, no link abaixo:

http://claudiopoetaitacare.blogspot.com.br/2012/10/mais-uma-alternativas.html

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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 20/10/2012
Código do texto: T3942215
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