NOVELA, ÚLTIMOS CAPÍTULOS.
Ontem eu fui à minha padaria, não tanto para comprar pãozinho, mas para ver o penúltimo capítulo da novela. Nessa padaria/pizzaria há uma grande sala que abriga com conforto uns trinta fregueses. Uma enorme televisão está fixa numa parede lateral, e tenta agradar a todos. Estava lotada a sala e eu já preparada com caneta e caderninho. Comi um pedaço de pizza. O noticiário estava para se findar. Pedi uma cerveja e logo começou o tal capítulo. Muitas pessoas dizem que não assistem ou que não gostam de novela. Todavia, quando está para iniciar uma ou terminar a outra, prestam muita atenção. É o que tenho constatado até então. Cabeças se viravam em direção à TV. Os comes ficavam se esfriando nos pratos, bebidas esquentando nos copos. Troncos se entortavam para poder ver melhor as cenas. Um silêncio se alastrou e nem o garçom fazia novos pedidos. A novela era a dona do pedaço! Até o segurança estava com um olho na entrada e outro no televisor. Uma auxiliar tentava limpar o balcão, sua mão mal se mexia e seus olhos estavam grudados na tela. Quando acabou o esperado capítulo, tudo voltou à rotina normal. Eu somente assisti o que se passou na sala. Minha mão começou a pôr esta crônica no papel. No meu pensamento:- Ai que vontade de vir aqui amanhã para escrever outra crônica! Logo depois comprei um pãozinho e fui embora.
Ontem eu fui à minha padaria, não tanto para comprar pãozinho, mas para ver o penúltimo capítulo da novela. Nessa padaria/pizzaria há uma grande sala que abriga com conforto uns trinta fregueses. Uma enorme televisão está fixa numa parede lateral, e tenta agradar a todos. Estava lotada a sala e eu já preparada com caneta e caderninho. Comi um pedaço de pizza. O noticiário estava para se findar. Pedi uma cerveja e logo começou o tal capítulo. Muitas pessoas dizem que não assistem ou que não gostam de novela. Todavia, quando está para iniciar uma ou terminar a outra, prestam muita atenção. É o que tenho constatado até então. Cabeças se viravam em direção à TV. Os comes ficavam se esfriando nos pratos, bebidas esquentando nos copos. Troncos se entortavam para poder ver melhor as cenas. Um silêncio se alastrou e nem o garçom fazia novos pedidos. A novela era a dona do pedaço! Até o segurança estava com um olho na entrada e outro no televisor. Uma auxiliar tentava limpar o balcão, sua mão mal se mexia e seus olhos estavam grudados na tela. Quando acabou o esperado capítulo, tudo voltou à rotina normal. Eu somente assisti o que se passou na sala. Minha mão começou a pôr esta crônica no papel. No meu pensamento:- Ai que vontade de vir aqui amanhã para escrever outra crônica! Logo depois comprei um pãozinho e fui embora.