Um dia desses...
Despertei, fiz minhas orações diárias, pedindo proteção e agradecendo minhas conquistas. Me vestí de otimismo, coloquei meu melhor sorriso, para que meu dia, apesar de intenso, fosse leve e proveitoso.
Assim, faço diariamente, acreditando que independente de minhas vivências (boas ou ruins), serão sempre de grande valia para o meu crescimento interior.
Encontrei muitas pessoas, cada qual, com suas experiências, com seus percalços, suas angústias caladas, porém, iluminadas e otimistas. Dentre essas pessoas, no entanto, encontrei alguém que muito me fez refletir sobre o que fazemos de nossa vida, sobre os caminhos que percorremos, muitas vezes, sem chance de retorno.
Uma pessoa, com quem a vida não foi muito generosa... Ou talvez, ela não tenha sido generosa com sua vida...
Uma pessoa triste e amargurada, que já não consegue enxergar um sol brilhando lá fora, não consegue enxergar o belo da vida... É como se sua vida, fosse um nevoeiro constante!
Um sentimento de impotência tomou-me, quando me dei conta, de que nem minhas palavras desejosas em amenizar sua dor, surtiam algum efeito, diante daquela alma anestesiada pelas angústias, carregadas por tantos anos, agora, potencializada pela intolerância que o tempo lhe trouxe.
Não pude evitar a angústia, o sentimento de impotência... Mas, busquei nas entrelinhas, uma explicação. Talvez, eu não pudesse fazer muito por essa pessoa, mas, seu sofrimento me fez perceber, o que não quero pra mim.
Espero, que esse triste exemplo seja sempre lembrado, para que eu não me torne refém da vida. Que meu viver, não torne-se um fardo imposto a mim. E que, apesar dos meus tropeços, das minhas quedas, eu consiga levantar-me e fazer-me ainda mais resistente e persistente em busca da felicidade!
Que eu, acredite-me, entenda-me capaz de mudar meu destino, e não perca jamais a capacidade de enxergar o azul do céu, mesmo que por alguns instantes, ele esteja nublado.