PRISIONEIRO (Phellipe Marques)

Conheci a vida em um momento único, de essência, através de uma condenação iluminada.

A vida me ensinou a redimir-me, também por você viver.

Saiu de mim, brilhou no ar, o melhor de mim, transcendendo os limites da própria existência.

Para sempre prisioneiro do amor que se confunde com a alma que me mantém vivo.

Conheci o frio em momentos de intensa paixão, o amor em mares turbulentos e o sol brilhando em mim durante os invernos rigorosos.

Tudo porque você existe. Tudo porque o mundo é o reflexo do coração poético que tenho, pois ser poeta é confessar-se.

Como sonhador, mantenho acesa a esperança por um sonho de liberdade, paradoxal e contraditório dentro de mim.

Agoniza meu amor, entre as manhãs estranhas, noites de breve contentação, clamando por luz, essência e sinfonias universais.

Conheci a luz na escuridão de uma cela solitária, através de um olhar que me deu compreensão e atos que me ensinaram sobre a pureza da vida.

Olhar de constelação, céu e terra, estrada e mar, perfeição humana que influencia meus passos.

Saiu de mim o romantismo há muito perdido, poesias em forma de crônica, crônicas em forma de poema, versos de gratidão e esperança eterna.

Desse amor, minha prisão.

De mim, prisioneiro seu.

Manhãs de hoje e para todo o sempre.



Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 18/10/2012
Reeditado em 18/10/2012
Código do texto: T3938856
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