"SOU FILHO PUTO DESTA NAÇÃO" Crônica de: Flávio Cavalcante
SOU FILHO PUTO DESTA NAÇÃO
Crônica de:
Flávio Cavalcante
Os revoltosos entediados são os moradores deste país varonil que carrega no lombo uma farsa chamada democracia. Um país onde tudo começa em escândalos e acaba numa deliciosa pizza. Um país que dá poderes á asnos e raposas velhas que deleitam em cama de chelpas resultado de uma contribuição maciça de homens filhos de um solo aturado que dão o fruto de um trabalho árduo num caldeirão aquecido por um sol causticante e abrasador servindo de bandeja para uma cria de serpentes famintas prontas pra abocanhar a fatia maior desviando a atenção de uma lei que a balança é programada para pesar no venha a nós e vosso reino nada e insiste em deixar na cara uma venda de conivência, mas que se faz de cega para não deixar claro que ela participa do covil.
Um país que vomita em combater o erro, mas promulga coisas errôneas estampando na cara de seus filhos que eles são idiotas. Um cala a boca de promessas jogadas aos quatros cantos em cada época de eleição por personagens hilários demostrando não ter o mínimo de respeito com aquele que deu a vida ao país, e que no final de sua cansada lida recebe como prêmio o direito de não poder comprar a sua campa e carrega a sua cruz das dificuldades até o seu leito de morte.
É estupefato o grau de mentiras expostas perante a realidade que vive o cidadão brasileiro, que nunca foi deitado em berço esplêndido e que o penhor nunca teve igualdade conforme rezam os senhores comandantes, os todos poderosos.
Nunca teve para nenhum dos filhos abrigados no seio da dita amada pátria a liberdade e grita para o verde louro da flâmula que o cidadão tem que ser patriota amando a sua pátria assim como a Deus sobre todas as coisas; no entanto, somos humilhados por este solo que leva a democracia como uma farsa dizendo para todos que o país é democrático, com teorias nas quais na prática se mostra um país que não tem respeito pelo cidadão que mesmo envergonhado é obrigado a pôr a mão no peito em sinal de respeito.
País que leva a república como uma anarquia e que não respeita a própria constituição, pondo em veículos de comunicação representante que nunca ouviu falar em língua portuguesa e não sabe assinar o próprio nome. País desacreditado e sem moral onde o bem está abaixo do mal, perpetuando um buraco de vermes, onde o pagador de impostos fica em jaulas como feras famintas e rasgando a carne de uma presa indefesa.
Criado sob respeito a uma flâmula que representa o ouro, uma mata verdejante, simbolizando uma fartura para os seus entes querido, sobre um céu azul anil estrelado com frases que não condizem com a realidade. Frase esta que cruza esta flâmula e que estampa ainda mais na cara do homem a farsa de um cala a boca sem explicação taxando-o de idiota.
É vergonhoso, Brasil... Vê os seus súditos amargurarem de boca aberta esperando a morte chegar depois de ter carregado essa cruz tão pesada. É inadmissível, Pátria amada, que obrigas os filhos teus a idolatria e no entanto não respeitas o povo heroico e brado retumbante. É lamentável, mãe gentil, que não queiras enxergar o penhor da igualdade. Morro de vergonha, Brasil de estampar para todo universo essa minha grande revolta delatando que SOU FILHO PUTO DESTA NAÇÃO.
Flávio Cavalcante