QUEM? (reflexões para o Dia do Professor)

QUEM escolhe o livro didático usado na escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM ministra o conteúdo do livro escolhido?

R.: O PROFESSOR

QEM define a metodologia de ensino da escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM define as estratégias de ensino-aprendizagem?

R.: O PROFESSOR

QUEM elabora o planejamento anual?

R.: O PROFESSOR

QUEM é elabora o planejamento diário?

R.: O PROFESSOR

QUEM supervisiona o trabalho do professor?

R.: O PROFESSOR

QUEM elabora e coordena os mais diversos projetos desenvolvidos pela escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM elabora e, quando necessário, altera o calendário escolar?

R.: O PROFESSOR

QUEM planeja e coordena as reuniões pedagógicas da escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM preside os conselhos mais importantes da escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM coordena a elaboração das normas de funcionamento da escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM cuida da documentação da escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM está, dia-a-dia, em contato direto com o aluno?

R.: O PROFESSOR

QUEM, ao longo do ano, se reúne sistematicamente com os responsáveis pelo aluno?

R.: O PROFESSOR

QUEM compra a merenda que é consumida na escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM administra todos os recursos financeiros percebidos pela escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM coordena a fiscalização da aplicação dos recursos percebidos pela escola

R.: O PROFESSOR

QUEM aprova as contas da equipe responsável pela aplicação dos recursos financeiros na escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM administra a escola?

R.: O PROFESSOR

QUEM melhor conhece (e pode, portanto, fiscalizar) a atuação dos servidores da escola?

R.: O PROFESSOR

Embora desempenhando diferentes papéis – quer em razão de sua especialização quer em razão da necessidade do sistema ou de quaisquer outras circunstâncias –, todos (regentes, secretários, gestores, supervisores, coordenadores pedagógicos, bibliotecários, etc.) somos professores.

A PERGUNTA MAIS INQUIETANTE: POR QUE, apesar de está presente em todos esses momentos, dispondo de todas essas ferramentas, o professor continua reclamando que não é respeitado..., que não é valorizado..., que não tem oportunidade de decidir..., não tem vez... não tem voz... que não existe democracia...., etc., etc., etc.?

Será que já não é hora de uma autocrítica mais aguda? De uma reflexão menos pedagógica e dogmática e mais holística, filosófica e ideológica?

Será que já não está na hora de almejarmos sair da condição de pacientes para a de agentes; de reativos para proativos? Será que já não deveríamos ter assumido a posição de protagonistas ao invés de continuarmos como coadjuvantes?

Enfim, será que já não é hora de uma Nova Formação Docente?