FELICIDADE....

“A felicidade não está em fazer o que a gente quer, e sim em querer o que a gente faz.” Sartre.

Eu faço o que quero é diverso de quero o que faço?

O que há de existencialidade ou de realidade na frase encimada?

Fazer o que quer não seria o mesmo que querer o que faz?

Tornar a razão absoluta, fundir o racional com a realidade, traz esses contextos pleonásticos. Afirmar o afirmado, sendo o que se é, querendo o que se faz , fazendo o que se quer. Desconstruir..

Seria a derrubada dos grandes sistemas filosóficos tradicionais?

Não há como retirar as estruturas básicas do pensamento filosófico clássico, tradicional, agora com avanço e uma sustentação maior, somada por grandes escolas.

A filosofia deu um avanço para a coloquialidade. Livros simplórios, ainda que de autoajuda, que nada ajudam, pois só o próprio buscador de ajuda pode se ajudar, dão ao menos referências, chavões, nortes fraseados. Isto é filosofia coloquial.

A filosofia especulativa, concentradora da concepção mecanicista do universo, tem outra abordagem.

Idealismo e realismo continuam com o mistério da existência humana segregada na especulação.

O sentido e irracionalidade constituirão enredo filosófico de nomenclatura sugestiva, existencialismo.

Existência concreta, o homem trancado em grades subjetivas, condenado a um silêncio absoluto, sem motivação, um homem de existência sórdida, mas que se basta, não precisa de crenças, Deus está eliminado.

A vida ambivalente, plural em valores tradicionais quebrados, ao menos em Sartre, é diversionista. O existencialismo, com outros nomes de relevo, teve em Sartre o centro de uma época, por seu estilo de vida, quase um modismo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 12/10/2012
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