PERCEPÇÃO
Adormeço num sono profundo
Numa viagem metafísica e carnal, nas profundezas de mim, busco respostas, para os mais diversos anseios. A verdade é que um cavalheiro, elegantemente trajado de mistérios, acompanha-me no silêncio das incertezas, fazendo-me somar os dias, arrastando tempo a fora, a mim mesmo, como uma fuga, ainda trazendo o passado, confuso e amarrotado.
Cavalheiro misterioso, guia-me nos caminhos desconhecidos, enquanto, tudo aquilo, que eu pensava ser até hoje, modifica-se ao passo de cada traço desenhado, em instantes ao adentrar à memória,
de muitos dias, dos meus anos.
Eu sinto pena de mim! Como uma dualidade, simplificada de apegos e renúncias, nesse tempo, ainda creio que a vida é um sonho,
e que nada existe, além das projeções primárias. Se acaso, em mim permanecessem só indícios, e além, somente labirinto do próprio “EU”. Sob o prisma emocional, mutilada como uma idéia global, percebo os caminhos, de um contrato legal. Naturalmente os sentimentos
ocasionados, em meio às incertezas, dilacerem as idéias, tudo parece confuso, e ditadamente real. Eu sei o motivo deste encontro, nos acasos acontecimentos, deturpando os sentidos, correspondente a visão do ontem, do hoje e do amanha.
Eu busco, e encontro respostas, em cada gota de realidade, que me sufoca emocionalmente, arrancando lágrimas de inconformidade, por perceber tanto desengano, vivendo cegamente num mundo inventado, criado por mim.
E, o que mais sufoca, é essa resposta humana, daqueles aos quais, eu permanecia apegado, ou seja, a demasiada importância, a mais bela expressão de confiança. E nessa visão, hoje os restos humanos, de ilusões certadas, de admiráveis mentiras, deturpam ainda mais o espírito, porque no fundo, reconheço os motivos, que me levaram a sintetizar tanta ansiedade.
Em meio às incertezas, os castelos de areia formaram, ideais de vida e pessoas irreais, conforme a minha contradição, a fuga ao criá-las na imaginação.
E, por que essa realidade castiga tanto? Não há, melhor
compreensão do que essa, tudo vai ganhando lugar, percebo o Universo modificando-se diante de mim, a cada minuto que essas idéias, me repelem , fazendo-me crer, que é preciso romper barreiras, para seguir em frente, antes que o tempo e tudo isso, me arraste ainda mais, para os vendavais formados, por tanta desordem emocional. Agora eu sei, que nunca ninguém terá as respostas, que eu necessito, muito
menos,irão conduzir-me à felicidade; todavia, por causa de muitas delas, eu sobrevivo aos estranhos apegos, que motivam a uma vida infeliz, e sem sentido. Evidente, que os sentimentos, modificam-se a cada circunstancia, ainda mais, quando sabemos que é preciso dar adeus, a muitas mentiras imaginadas, selando uma nota trajetória, modificada pelo desejo de renunciar, ao que não presta. Talvez, modificando a visão, nestes transportes de sentidos, numa temática nova e, com projeções propositadas, seja possível romper as barreiras das intransigências, para reencontrar o equilíbrio emocional, despertando os sonhos ilusórios, apagando da memória, as experiências dolorosas.
Somos os filhos da incerteza, acordamos com a mentira, e adormecemos com a ironia.
Enquanto somos, motivados a crer que tudo pode ser perfeito, deixamos de buscar, nas cruéis circunstâncias, o ingrediente necessário, para uma visão limpa. Em meio a tanta impaciência, neste mundo de mentiras, fixado diante de imagens, radicalizadas por personalidades forjadas, na necessidades de apegos.
Engana-se aquele, que pensa, que o ser humano é uma pétala de rosa, que em seu ser, tudo são flores e, a todo tempo, tudo é conduzido, por um belíssimo mar de rosas. De qualquer modo, abdicar, deixando de crer em fantoches, e mundos de mentiras, parece frio. visto pelo prisma, dos que defendem a emoção, impondo a acima de tudo.
Eu não acredito, que a vida, deva ser essa intransigência de imagens carregadas de mentiras, mais se por fuga, ela se torna um labirinto de mentiras e enganos. Sem trava alguma, eu me desprendo desse mundo ocasional e ilusório, para viver apenas da percepção, deixando de acreditar em contos de fadas, em castelos de príncipe e princesa, porque eu sei, que eu também vivi de enganos, quando acreditei em todas as histórias, que me contaram.
Interiormente, eu sei que nada se perde, porque em cada vida, tudo é somado, marcado, conforme as experiências de cada ser. Eu não acredito, que seja possível modificar o desconhecido, mas creio cegamente, que é possível mudar o que reconhecemos, por mal e ruim.
Eu sei que, não é fácil enxergar a verdade, porque as ilusões, impedem de ver, o que é firmado diante de nós, sob percepção.
Embora justificando plenamente, na medida em que aflora a verdade, a vibração dos céus, passa a modificar-se, porque a verdade é implantada em nós, através da crença, nas coisas que acreditamos, ser boas e necessárias, para o nosso bem estar.
Então, despertando dos sonhos, em meio a essa frieza de realidade, chegamos a conclusão, que tudo em nossa vida, foi uma história inventada por nós mesmos, diante de cada incerteza, e necessidade de afeto.
Assim sendo, reconhecendo essas intransigências, exemplificando a perfeição, evitando a possibilidade de se tornar frio e calculista, eu o diria, que juntando a uma temática nova, uma nova visão de vida e, do que é verdadeiro ou não, na percepção de cada acontecimento.
Em meio a ficção, aos argumentos, consideração afigura-se a personalidade, amedrontada pelas circunstancias mais infelizes. Quando me vêem a idéia, essa soma de incertezas, eu busco na ciência, a resposta objetiva e clara, porque eu não gosto de impressionismos, nem de apegos a estranhezas. No meu modo de percepção, eu sempre busco enxergar a verdade, por mais que a emoção me motive a crer, eu sempre busco descobrir, aquelas coisas que eu ainda não sei.
Desta forma, nada me surpreende, porque no fundo, eu não acredito em perfeição, eu sempre espero pela imperfeição das pessoas, jamais aguardando, que tudo seja perfeito e limpo. Por maior que seja, o desejo de enganar meus olhos, eu sempre acreditarei na imperfeição, porque no fundo, eu sei, que tudo o que estou observando, também faz parte de uma história, inventada pelo outro.
Adormeço num sono profundo
Numa viagem metafísica e carnal, nas profundezas de mim, busco respostas, para os mais diversos anseios. A verdade é que um cavalheiro, elegantemente trajado de mistérios, acompanha-me no silêncio das incertezas, fazendo-me somar os dias, arrastando tempo a fora, a mim mesmo, como uma fuga, ainda trazendo o passado, confuso e amarrotado.
Cavalheiro misterioso, guia-me nos caminhos desconhecidos, enquanto, tudo aquilo, que eu pensava ser até hoje, modifica-se ao passo de cada traço desenhado, em instantes ao adentrar à memória,
de muitos dias, dos meus anos.
Eu sinto pena de mim! Como uma dualidade, simplificada de apegos e renúncias, nesse tempo, ainda creio que a vida é um sonho,
e que nada existe, além das projeções primárias. Se acaso, em mim permanecessem só indícios, e além, somente labirinto do próprio “EU”. Sob o prisma emocional, mutilada como uma idéia global, percebo os caminhos, de um contrato legal. Naturalmente os sentimentos
ocasionados, em meio às incertezas, dilacerem as idéias, tudo parece confuso, e ditadamente real. Eu sei o motivo deste encontro, nos acasos acontecimentos, deturpando os sentidos, correspondente a visão do ontem, do hoje e do amanha.
Eu busco, e encontro respostas, em cada gota de realidade, que me sufoca emocionalmente, arrancando lágrimas de inconformidade, por perceber tanto desengano, vivendo cegamente num mundo inventado, criado por mim.
E, o que mais sufoca, é essa resposta humana, daqueles aos quais, eu permanecia apegado, ou seja, a demasiada importância, a mais bela expressão de confiança. E nessa visão, hoje os restos humanos, de ilusões certadas, de admiráveis mentiras, deturpam ainda mais o espírito, porque no fundo, reconheço os motivos, que me levaram a sintetizar tanta ansiedade.
Em meio às incertezas, os castelos de areia formaram, ideais de vida e pessoas irreais, conforme a minha contradição, a fuga ao criá-las na imaginação.
E, por que essa realidade castiga tanto? Não há, melhor
compreensão do que essa, tudo vai ganhando lugar, percebo o Universo modificando-se diante de mim, a cada minuto que essas idéias, me repelem , fazendo-me crer, que é preciso romper barreiras, para seguir em frente, antes que o tempo e tudo isso, me arraste ainda mais, para os vendavais formados, por tanta desordem emocional. Agora eu sei, que nunca ninguém terá as respostas, que eu necessito, muito
menos,irão conduzir-me à felicidade; todavia, por causa de muitas delas, eu sobrevivo aos estranhos apegos, que motivam a uma vida infeliz, e sem sentido. Evidente, que os sentimentos, modificam-se a cada circunstancia, ainda mais, quando sabemos que é preciso dar adeus, a muitas mentiras imaginadas, selando uma nota trajetória, modificada pelo desejo de renunciar, ao que não presta. Talvez, modificando a visão, nestes transportes de sentidos, numa temática nova e, com projeções propositadas, seja possível romper as barreiras das intransigências, para reencontrar o equilíbrio emocional, despertando os sonhos ilusórios, apagando da memória, as experiências dolorosas.
Somos os filhos da incerteza, acordamos com a mentira, e adormecemos com a ironia.
Enquanto somos, motivados a crer que tudo pode ser perfeito, deixamos de buscar, nas cruéis circunstâncias, o ingrediente necessário, para uma visão limpa. Em meio a tanta impaciência, neste mundo de mentiras, fixado diante de imagens, radicalizadas por personalidades forjadas, na necessidades de apegos.
Engana-se aquele, que pensa, que o ser humano é uma pétala de rosa, que em seu ser, tudo são flores e, a todo tempo, tudo é conduzido, por um belíssimo mar de rosas. De qualquer modo, abdicar, deixando de crer em fantoches, e mundos de mentiras, parece frio. visto pelo prisma, dos que defendem a emoção, impondo a acima de tudo.
Eu não acredito, que a vida, deva ser essa intransigência de imagens carregadas de mentiras, mais se por fuga, ela se torna um labirinto de mentiras e enganos. Sem trava alguma, eu me desprendo desse mundo ocasional e ilusório, para viver apenas da percepção, deixando de acreditar em contos de fadas, em castelos de príncipe e princesa, porque eu sei, que eu também vivi de enganos, quando acreditei em todas as histórias, que me contaram.
Interiormente, eu sei que nada se perde, porque em cada vida, tudo é somado, marcado, conforme as experiências de cada ser. Eu não acredito, que seja possível modificar o desconhecido, mas creio cegamente, que é possível mudar o que reconhecemos, por mal e ruim.
Eu sei que, não é fácil enxergar a verdade, porque as ilusões, impedem de ver, o que é firmado diante de nós, sob percepção.
Embora justificando plenamente, na medida em que aflora a verdade, a vibração dos céus, passa a modificar-se, porque a verdade é implantada em nós, através da crença, nas coisas que acreditamos, ser boas e necessárias, para o nosso bem estar.
Então, despertando dos sonhos, em meio a essa frieza de realidade, chegamos a conclusão, que tudo em nossa vida, foi uma história inventada por nós mesmos, diante de cada incerteza, e necessidade de afeto.
Assim sendo, reconhecendo essas intransigências, exemplificando a perfeição, evitando a possibilidade de se tornar frio e calculista, eu o diria, que juntando a uma temática nova, uma nova visão de vida e, do que é verdadeiro ou não, na percepção de cada acontecimento.
Em meio a ficção, aos argumentos, consideração afigura-se a personalidade, amedrontada pelas circunstancias mais infelizes. Quando me vêem a idéia, essa soma de incertezas, eu busco na ciência, a resposta objetiva e clara, porque eu não gosto de impressionismos, nem de apegos a estranhezas. No meu modo de percepção, eu sempre busco enxergar a verdade, por mais que a emoção me motive a crer, eu sempre busco descobrir, aquelas coisas que eu ainda não sei.
Desta forma, nada me surpreende, porque no fundo, eu não acredito em perfeição, eu sempre espero pela imperfeição das pessoas, jamais aguardando, que tudo seja perfeito e limpo. Por maior que seja, o desejo de enganar meus olhos, eu sempre acreditarei na imperfeição, porque no fundo, eu sei, que tudo o que estou observando, também faz parte de uma história, inventada pelo outro.