A FÉ RENOVA...
...quem de nós não ganhou um tercinho ao fazer a Primeira Comunhão? E depois, onde teria ido parar o nosso terço? Na gaveta, na caixa de lembranças?
Hoje o terço parece ter caído de moda, para muitos. O homem se diplomou em universidades, se envaideceu de seu preparo e se aborreceu com a simplicidade e a monotonia do terço. - Digo mais, não precisamos de algo nas mãos, para rezar, é só elevarmos o pensamento à Deus e manifestar de coração o nosso pedido. Mantendo essa sintonia entre o céu e a terra, que somos atendidos.
O silencio mudo, que reina, nos corredores e nas capelas dos hospitais, aqueles rostos compadecidos de dor e aflição, a rezar, pelos seus entes queridos...
Toda vez que faço uma visita aos doentes no hospital, termino na capela em oração. Certa tarde, uma jovem dirigiu-se a mim, dentro da capela, com um terço nas mãos e, me perguntou como se rezava o terço...
Ela nunca havia rezado um terço sozinha, era sua mãe quem rezava, por toda a família. Naquele momento, consternada, por sua mãe estar internada na UTI daquele hospital. Ajoelhou-se e, pose-se a rezar, pela saúde da sua mãezinha.
Sabemos que o pensamento é necessário, para o nosso raciocínio, corre-se o risco de parar, por ai, sem procurar o essencial, mas se predominar a monotonia, fica-se livre, para intuir. Por isso, no silencio, nos brotam a inspiração e a tranqüilidade de espírito.
Isto explica como é benéfica a repetição das Aves Marias, pois adormecendo a reflexão chegamos a freqüência alfa, que é a freqüência cerebral da paz e do Amor. O terço abre então a nossa mente à inspiração do Espírito. A repetição das Aves Marias formam uma espécie de trilha sonora que expande a mente, este potencial sem limites que Deus nos deu também relaxa tensões, deixa-nos mais positivos, mais disponíveis, portanto mais próximos de Deus, que é felicidade. É desta felicidade que o mundo precisa.
Aquela jovem, depois de rezar, saiu da capela revigorada na FÉ e na ESPERANÇA.