O PRAZER.
É preciso olhar os prazeres como vão, não como vêm.
O que significa isto? É necessário avaliá-lo quando se despede, não só como chega. E principalmente o preço que se pagará por ele.
O envolvimento da chegada do prazer e desfrutá-lo é intenso e sufoca, altamente vivo de adrenalina, mágico. Cessado, como tudo que acaba, perde o colorido, se esfuma, vira fumaça.
Muitas opções nos dão prazer em variados gostos. O prazer do encontro por atração pessoal, carnal, move uma grande mola do mundo. Compreende-se, é normal e saudável quando descompromissados estamos. E a oferta desse prazer é infinita, ocorre a cada passo nas esquinas da vida.
É preciso estar preparado para enfrentar a acolhida desse prazer sem culpas ou remorsos, ou recusá-lo se compromete a consciência por deveres que temos com parceiras compromissadas. Surgem os dilemas.
É razoável trair a pessoa a quem se ama, mesmo sem envolvimento?
Tratados foram escritos sobre o tema através dos tempos, neles se inserem as faltas que pontuam várias atitudes conhecidas como desvios, todas agasalhadas pelo egoísmo, personalismo e todos os “ismos” que carregam emoções desavindas. O egocentrismo desconhece barreiras.
É preciso consciência, e cada um tem a sua. Muitos não dão importância a viverem sob o pálio da mentira, outros, carregados de conduta valorativa rigorosa, se condenam em seus tribunais internos.
Muitos se entregam, e confessam por atitudes e finalmente pelo verbo a traição.
O pesadelo será imensurável, as vezes por toda uma vida, com rupturas graves, deixando na estrada uma desconstrução da construção laborada por muito tempo, e pior, feliz e sem atalhos que merecessem uma posição arriscada trocada por momentos.
É preciso ver os prazeres como vão, experimentem....e ter paz interna, para os que têm consciência exigente...