A INTELIGÊNCIA.
Por que a inteligência é traidora, nos deixa solitário nas procuras necessárias, as mais vitais.
Não existe eco nas respostas, elas não se concretizam no que há de máxima importância. Pensamos e a nada de fundamental chegamos.
Não explicamos a vida nem o pensamento, o que há de mais importante em existir. Se não explicamos a vida, muito menos a morte, desconhecida enquanto vivemos.
Mera tentativa explicativa já é ousadia, o desconhecimento assim atesta e ratifica a frustração.
Seria a chave do grande segredo da inteligência, desígnios vedados pela origem “de onde viemos”.
Entendemos sem compreender. O destino é irmão do tempo....
O grande mestre, o tempo, soberano, divisor de chegadas e partidas de toda ordem.
A inteligência dá o verdadeiro sentido de nossa fragilidade, incorporada por uma dotação ao mesmo tempo grandiosa e restrita.
Nada há de mais relevante que a máxima expressão da inteligência, o ato de vontade. Cenáculo principal da vida, seu invólucro maior; a escolha.
Por ela transitamos e seguimos em uma certeza, o decurso do tempo e o caminho percorrido.