Cabelos.
 
Dizem que os cabelos são a moldura do rosto, é verdade!
 Se fosse apenas isso seria ótimo, mas não é,eles são a parte que mais muda com o tempo, só o fato de crescerem sem parar é o suficiente para serem cortados , pintados etc etc.Coitado!Ele ainda funciona como um divisor de águas , além de separar as “tribos” diz muito sobre o dono,sua classe social,tendência política,modo de protesto,afirmação pessoal, filosofia de vida e muitos o usam  só para “escandalizar” mesmo!
Existe enorme variedade no uso que fazem do “danado”. Coloridos,raspados,arrepiados, moicanos, afro,lisos,etc.Existe ainda os  brancos brancos , azuis, lilás, pintados de preto, de cor de “burro quando foge”.
Vou mencionar especificamente as mulheres, pois para elas ter a cabeça raspada ou a falta de cabelo seja por qual motivo for, exige dela  muita força para superar a perda de seus preciosos fios, que as faz se sentirem belas,femininas,auto confiantes.
O cabelo sempre foi considerado a parte sensual do corpo da mulher,basta ver as fotos das manequins, das “deusas” atuais.Ele é tido também uma arma de sedução,e isso não é de hoje,  vem desde a antiguidade, e põe antiguidade nisso!
Dizem que o fato de “jogar” os cabelos para trás,passar as mãos neles e ao mesmo tempo lançar um olhar “oitenta e três” para “o vitima” em questão é um tiro certeiro,derruba qualquer  homem.Será?Vou experimentar,não custa nada...
Veja a importância do cabelo.Certa ocasião  eles serviram para tirar Lady Godiva de uma enrascada! Ela era esposa do “manda chuva” de um burgo chamado Coventry, certo dia  fez um acordo com seu marido,(ela tinha dó dos pobres)se ele baixasse os impostos, ela cavalgaria nua pela cidade(muito doida esta Lady).Ele concordou. Como ela tinha os cabelos muito longos se cobriu com eles e ninguém viu sua nudez (os homens  se frustraram). Dizem que o marido apesar de ter “caído do cavalo” cumpriu a promessa.Caramba como seria a bom termos uma Lady Godiva que tivesse peninha de nós...
Certo dia, nos muito “antigamente” eis que de repente , não mais  que de repente surgiu um “espírito de porco” com uma ideia genial!
Criou o véu!
Pronto,”lascou” tudo!O véu serviu de um sinal claro para os assirios.Eles proibiam as prostitutas e mulheres comuns de usarem véu!Já viu a confusão que deu né! As que “eram” passaram a não ser e as que não “eram” passaram a ser,eram enganados pra valer,achando que sabiam tudo, seguiram feliz!Mulheres anglo-saxãs e anglo- normandas exageraram,  cobriam a cabeça,o queixo e  até o pescoço.Algumas europeias o usam na cor preta cobrindo o rosto em sinal de luto( não sei se para rir ou chorar!).
Para evitar que os homens “pequem”,  caiam em tentação  muitas culturas e religiões proíbem as mulheres de deixarem a os cabelos a mostra! Se fosse só o cabelo...
A substituição do cabelo pelo véu aos olhos servem para expor publicamente convicções ideológicas,religiosas,origem,estado civil,posição social etc.
Outro dia assisti na televisão um concurso chamado de “bate cabelo”,nem sabia que isso existia!Quase desmaie com aquela apresentação, as concorrentes tinham que balançar a cabeça para frente e para trás e gira-la em “alta velocidade” fazendo a cabeleira voar durante a música. A vencedora parecia um frango com o pescoço destroncado!
O segredo é não ficar “mareada”,zonza, tonta sei lá o que mais, e depois da apresentção  conseguir ficar em pé,não desmaiar e nem enjoar sujando o palco.
Afff!Você já viu isso?É de arrepiar.
 Tem gente que quando o barbeiro ou cabelereiro “desaparece” entra em crise existencial, e acredite  não são só as mulheres...
Particularmente,mesmo  brigando com  meus quatro fios por serem temperamentais cuido deles com carinho antes que partam de vez junto com meus pensamentos, pois os dois andam de mãos dadas...
Pense nisso!


 .M.H.P.M.
 
 
  , e a parte que mais muda ao longo do E
 
 
 
 
 
 

 


Helena Terrivel
Enviado por Helena Terrivel em 06/10/2012
Reeditado em 06/10/2012
Código do texto: T3919277
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.