Eleições na Venezuela
Através da respeitada Revista Caros Amigos, ficamos sabendo que, “segundo a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e caribe), entre 2002 e 2010 a pobreza na Venezuela caiu mais de 20 pontos, passando de 48,6% para 27,8% da população. No mesmo período a pobreza extrema foi reduzida de 22,2% para 11,5%.
Ainda de acordo com a Caros Amigos, informações nos dão conta de que, assim como os ferrenhos adeptos de Henrique Capriles, candidato da oposição à presidência da Venezuela, “a camareira de um hotel no bairro de Altamira, classe média de Caracas”, apóia Hugo Chávez, atual Presidente e candidato à reeleição. Segundo a camareira, “a gente, que nunca ninguém olhava, passou a ser gente depois que ele (Chavez) chegou ao poder”. Comentário dela olhando para “os lados do corredor de um dos andares do hotel”, por se tratar de área de predominância antichavista.
Capriles, candidato da oposição, “é apoiado pelos principais empresários venezuelanos, banqueiros e meios de comunicação privados”, enquanto Chávez tem a preferência dos moradores de casas populares situadas nos morros de Caracas.
Aí a gente confronta esses dados com o que declarou Louis Brandeis, acho que ainda ministro da Suprema Corte dos Estados Unidos, para quem “nós podemos ter democracia neste país (EUA), ou podemos ter concentração de riqueza nas mãos de poucos, mas não podemos ter ambos”.
E teríamos a possibilidade de fazer a escolha mais acertada, se tivéssemos que optar pelo melhor candidato a Presidente da Venezuela, eleição cujo voto NÃO É OBRIGATÓRIO, como em nosso país ("embora o voto não seja obrigatório, de acordo com institutos de pesquisa cerca de 85% dos venezuelanos comparecerão às urnas", tá lá também na Caros Amigos).
Rio, 05/10/2012