Sobre o que escrevo.
Escrevo o que penso, escrevo o que sinto, se será de beleza ingênua, se será de amargura extrema, eu não sei; sei que o que escrevo é o recorte da existência de alguns seres, fictícios ou não.
Escrevo sobre a vida, essa quimera ardente, essa odisseia apaixonante, que é leve para alguns e mais pesada para outros.
A literatura é a mais alta expressão da sublimação, através dela somos, por alguns momentos, deuses de uma folha de papel e uma caneta.
Nas minhas páginas, vivo paixões, sonhos e devaneios, alguns saudáveis, outros não; mas o mais importante é deixar para gerações futuras um registro do pensamento da minha época. E a minha época é a época do consumo de pessoas, do mundo virtual e da incansável busca pelo prazer.
Sigo alguns mestres que me inspiram, alguns exprimem o amor e outros sobre a frustração.
E eu, o que exprimo ?