“Garotinha malcriada! Presente dos Deus.”

Quando agente se empenha na vida, a fazer o que realmente desejamos, começamos aprender sobre todos os benefícios que poderíamos viver. E o nosso passado vira história, o nosso futuro vai se tornando um mistério e este momento é uma dadiva. O meu presente.

Na época que eu comecei a escrever, eu encarava o fato, como uma finalidade, acabar com a solidão, aliviar tudo que estava guardada dentro de mim, com um verdadeiro propósito, iluminar alguma parte que tinha ficado obscurecida durante longos anos. Por causa do medo e da incerteza, desde que aquelas coisas iriam deixa-la ainda mais confusa. Mas quando se vive cada dia com entusiasmo como se agora fosse tudo que se tem, é engraçado, você começa a se sentir feliz, satisfeita, segura e quase realizada, isto mesmo “quase.” Porque a pergunta que você faz para si mesmo é: devo investir continuar nesta minha insegurança e ser autentica, ou começar a viver a vida comigo mesmo, como mais nada importasse, como se tudo que faço, não faz diferença. Embora o que eu procuro, devo estar no lugar errado, pois e como eu pedisse para continuar tentando é impossível esperar por alguém que torne mais fácil que desejo; uma receita certa, para quem eu possa empregar uma maneira de apresentar uma cultura que se complete, um método que deixe o meu trabalho mais importante e irresistível e de forma que seja verdadeira, para a minha e que inspire outros a fazer o mesmo. Mas num dado momento, pode aparecer algo, e levar a você a ficar frustrada, e tem duas escolhas ou se queixa e reclama ou assume que não existe para ninguém, e aproveita o momento para fazer o que é preciso (simplesmente ficar sentada e relaxar) não apenas a frustração passa, mas também tudo começa a se mover e prestarem atenção em “você”. Embora eu tivesse um pouco de culpa, não significa assumir tudo, e assim satisfazer a vontade alheia. E tudo começou exatamente, quando certo dia, foi pedido para cada aluno que fizessem uma redação, que falassem sobre a cidade do nosso sonho, teria que ser uma cidade atrativa, com propósitos de coisas fantásticas, um projeto diferente que nunca ninguém tinha visto. E durante algumas horas em minha casa, me propus a escrever sobre esta magnifica cidade.

E quando agente começa a se soltar, a coisa anda e flui. E você começa a amar mais e mais o que faz. Mas que tipo de impacto poderia acontecer, quando a porta de acesso e fechada por completo para o seu lado pessoal! E como se eu entendesse que: “O universo é essencial somente para aqueles que tanto lideram e ajuda o que comanda.” Mas quando agente tem um propósito, não adianta se esconder atrás de uma frustração, se sentindo arrasada, incompleta porque você não está do lado especial: O momento de “todos.” Lerem suas redações. Mas naquele momento o meu potencial como mulher e ser humano ficou completamente sem energia, quando foi dito para mim; não, não leia a sua, vai tomar muito tempo, deixa pra ler depois! Embora querendo ler a minha redação naquele momento, aceitei aquele “não” como uma garotinha que leva uma bronca, mas que fica livre para voar novamente. Mas com um detalhe; fiz uma pequena malcriação. E como uma criança malcriada, quando me foi pedido para ler novamente. Então eu disse: não, agora eu não quero ler, “perdi o pique, fiquei sem direção.” (uma gíria popular.) Mas quando a gente percebe que é amada e que nossa ansiedade pode nos distrair e construir coisas que não desejamos, então aceitei encarar o pedido de todos, quando em uma só voz de corações abertos empenharam a dizer o meu nome: Vamos Neire, leia para nós, assim repetidas vezes. Então de uma forma irresistível, coloquei para fora o que me foi permitido naquele momento: A gloria de ser uma mulher irresistível, que pode ser exibida em tudo que faz. Mas este pode considerar, é o meu lado feminino, que causa impacto, e que toca o coração de quem se aproxima, de mim. E quer saber? Se você teme fazer uma coisa que possa lhe trazer criticas, deixará de fazer algo que poderia lhe trazer o sucesso. Muito obrigado professora pelas palavras poderosas que compartilhou comigo com sabedoria, e ouviu tudo o que eu tinha para dizer. E agora, por favor, leia, “você” a minha redação. “A minha cidade” O presente dos Deuses. “O AMOR.”

Ciente da responsabilidade social como construir uma cidade e cujo objetivo seria divulgar este projeto. Assim numa descrição minuciosa, descrevo com capricho, e invento coisas a surpreender, como realmente eu gostaria que fosse a minha cidade.

“A cidade dos meus sonhos.”

Nesta cidade, o amor tinha que se fazer lá, e cada um de nós que morasse nesta cidade tinha que se doar por inteiro, nas ruas nas calçadas e nas casas, haveria de ter espelhos, onde a gente se via que nada no mundo é sozinho, e que a vida sem amor seria um erro. E neste entendimento de sentimento de dedicação absoluta, tudo acontece no calendário dos dias. A euforia daria o sinal verde à solidão. Construiria um amor de cativeiros, cravejados de ouro, brilhantes e diamantes. E assim se deixar levar a brincar, na certeza que o amor tem humor, o amor tem paixão amor tem vida e cor que nos encanta. E falar de amor nesta cidade, é falar da felicidade prometida, que se multiplica ao toque das mãos.

Na minha cidade, o sol e a lua se casariam, e como viagem de lua de mel, selariam o seu amor entre as nuvens e as estrelas. E assim também na logica das quarto estações, na cidade do amor. O verão teria toda cor da paixão. O outono traria o sentimento do amor universal. O inverno iria seduzir a um recolhimento, os amantes enamorados. E por ultimo a primavera, com o seu encanto acenderia novamente com suas flores, novamente o amor total, se dividindo entre todos os habitantes como uma “ONG” de proteção ambiental. E assim, através deste meu sonho, deixo esta minha vontade embaraçada a uma época que por mais turbulenta que seja, precisamos apresentar histórias por mais fantasiosas que possam aparecer. Elas fazem com que agente abrace a vida com o desejo do amor. Pois no meu entender, o mundo se expande e se torna menos ameaçador, e mais promissor pela a sua simples existência.

E desejar que alguém venha conhecer a cidade dos meus sonhos, é como eu fizesse uma doação ao amor que não se planeja, ao amor que não se pede que não se ofereça. Mas o amor acontece. Falar de amor, faz parte do amor, falar de amor nos aproxima a amar. Então... Eu te amo.

NEIRE LÚ COUTO

26/09/2012

Neire Lú
Enviado por Neire Lú em 03/10/2012
Código do texto: T3914459
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