Ontem, 2 de outubro de 2012, quando no calendário católico faz-se memória dos “Santos Anjos da Guarda”, o Senhor veio ao encontro da tia Zaid e ela, aos 90 anos, deixou a procissão dessa vida e voltou para a casa do Pai Nosso.
Tia Zaid, irmã do meu pai, me alfabetizou ainda garotinho em português, árabe e francês. Durante toda sua existência foi para mim referência de amor, dignidade e nobreza de caráter. Seu amor não precisava de razões para amar... Fez carreira brilhante como assistente social da Rede Ferroviária Federal.
Quando morrem os que nos cercam, principalmente os nossos queridos, nosso coração fica machucado e nós dizemos: “Eles se foram!”.
Lá, onde estão e nos esperam, a linguagem é outra. De nós eles dizem: “Ainda não chegaram! Mas vão chegar e vamos recebe-los com alegria!”
Lá é o verdadeiro lugar de chegar. É o oceano de todas as águas humanas.
Aqui é o lugar de passar. Como passam as águas dos rios. Percorrendo as paisagens e buscando de modo inquieto a felicidade serena do infinito.
Aqui, a terra da saudade, irrigada pelo orvalho penoso das lágrimas e das lembranças que não querem morrer.
Lá, o território dos encontros e dos abraços comovidos de amor, marcados pela certeza do sempre.
O Deus, perfeito em tudo o que faz e sábio nas suas propostas, tem o remédio para a saudade. Só Ele o tem. E esse remédio Ele o coloca dentro da nossa Fé. E esse remédio é a Ressurreição. Verdade sólida que tem o aval do próprio Deus.
De todas as verdades reveladas por Cristo, essa é a maior. É a mais importante. Porque envolve a vida e a identidade de cada um de nós.
Se é amargo despedir-se dos que morrem, quanto será gratificante reencontrá-los na vida perene que Jesus nos conquistou com o preço alto de sua morte.
Um dia reconheceremos o quanto devemos a esse Deus que nos surpreende com seu amor e que se debruça sobre nossas lágrimas, para enxugá-las, uma a uma, e para sempre.
Lá, não conheceremos mais a lágrima, pois a lágrima é da terra e não do céu.
Tia Zaid, irmã do meu pai, me alfabetizou ainda garotinho em português, árabe e francês. Durante toda sua existência foi para mim referência de amor, dignidade e nobreza de caráter. Seu amor não precisava de razões para amar... Fez carreira brilhante como assistente social da Rede Ferroviária Federal.
Quando morrem os que nos cercam, principalmente os nossos queridos, nosso coração fica machucado e nós dizemos: “Eles se foram!”.
Lá, onde estão e nos esperam, a linguagem é outra. De nós eles dizem: “Ainda não chegaram! Mas vão chegar e vamos recebe-los com alegria!”
Lá é o verdadeiro lugar de chegar. É o oceano de todas as águas humanas.
Aqui é o lugar de passar. Como passam as águas dos rios. Percorrendo as paisagens e buscando de modo inquieto a felicidade serena do infinito.
Aqui, a terra da saudade, irrigada pelo orvalho penoso das lágrimas e das lembranças que não querem morrer.
Lá, o território dos encontros e dos abraços comovidos de amor, marcados pela certeza do sempre.
O Deus, perfeito em tudo o que faz e sábio nas suas propostas, tem o remédio para a saudade. Só Ele o tem. E esse remédio Ele o coloca dentro da nossa Fé. E esse remédio é a Ressurreição. Verdade sólida que tem o aval do próprio Deus.
De todas as verdades reveladas por Cristo, essa é a maior. É a mais importante. Porque envolve a vida e a identidade de cada um de nós.
Se é amargo despedir-se dos que morrem, quanto será gratificante reencontrá-los na vida perene que Jesus nos conquistou com o preço alto de sua morte.
Um dia reconheceremos o quanto devemos a esse Deus que nos surpreende com seu amor e que se debruça sobre nossas lágrimas, para enxugá-las, uma a uma, e para sempre.
Lá, não conheceremos mais a lágrima, pois a lágrima é da terra e não do céu.