Pró discurso do Urbanóide

Urbanóides, de almas libertas presas aos fios das tecnologias, presos nas dependências das pendencias sociais.

Tecnológicos e robóticos, maquinas do capitalismo , frutos da Revolução Industrial.

Somos animais androides e Iphonizados, e eu também, somos todos uns anulados nas cercas desse zoológico virtual.

Passei o tempo contando os tijolos das paredes dos edifícios que passam rápidos por mim enquanto o ônibus me carrega de um lugar a outro, tudo é pressa, os carros correm e eu tenho medo, dentro de mim a ciência não é capaz de solucionar minhas internalidades, as pessoas estão dormindo na calçada e hoje um cara desmaiou no trem, alguns olharam, alguns ajudaram, a maioria se escondeu. Somos maquinas de chips no lugar do coração que bate frio, la fora não tem sol, e a noite é fria.

Os Urbanoides se escondem atras das antenas de tv, comercial, novela e circo armado.Me espera, nos espera, confortável nas poltronas e leite com Toddy sobre a mesa, escondendo as tristezas individuais, afogados no egoismo que perdura sobre a falta de essência.

Indecencia, indecencia, indecencia. ( eu grito calada )

Eu tenho os circuitos queimados, resetando a vida sentada no chão do trem.

Charlene Angelim
Enviado por Charlene Angelim em 01/10/2012
Reeditado em 01/10/2012
Código do texto: T3911366
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